A BRF informou hoje que, após testar 4,9 mil funcionários do complexo industrial de Chapecó (SC), 233 tiveram diagnóstico positivo para a covid-19. Os trabalhadores da companhia fizeram o teste RT-PCR, que detecta as pessoas que estão com a doença.
A realização RT-PCR ocorreu após uma bateria de testes rápidos. Os testes rápidos ou sorológicos visam a detectar a presença de anticorpos (em tese, as pessoas que já haviam sido expostas ao vírus), mas têm elevado índice de falsos positivos e negativos.
Do total de 4,9 mil trabalhadores que fizeram inicialmente os exames rápidos, 1,2 mil testaram positivo. Esses trabalhadores foram então submetidos ao teste RT-PCR, o que detectou a doença em 233 trabalhadores. Os outros 973 não tiveram o vírus detectado.
“Os profissionais com diagnóstico positivo para covid-19 afastados de maneira preventiva, mesmo sem sintomas, retornam ao trabalho depois de 14 dias, após uma nova avaliação dos médicos da área de saúde”, informou a BRF, em comunicado à imprensa.
De acordo com a empresa, a realização de testes atua como uma “barreira de contenção” para evitar a propagação da doença. “As ações, inclusive, preveem busca ativa para conferir se familiares e colegas de
trabalho contraíram o vírus. Além disso, quando surgem sintomas suspeitos, a empresa não espera a aplicação do teste rápido para fazer o RT-PCR, de forma a reduzir risco de contaminação”, acrescentou a companhia, em nota.
A BRF conta com um comitê de especialistas para acompanhar as medidas contra a covid-19. O infectologista Esper Kallas integra esse grupo. A companhia também conta com a consultoria do Hospital Albert Einstein.
Fonte: Valor Econômico.