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Maggi: disputa EUA/China é muito prejudicial ao agronegócio brasileiro

F61U8829.JPG BRASILIA BSB DF 22/06/2016 POLITICA COLETIVA MINISTROS Os ministros, Blairo Maggi ( Agricultura, pecuária e abastecimento / NA FOTO ), Eliseu Padilha (Casa Civil), Diogo Oliveira (Planejamento), durante entrevista coletiva à imprensa, no Palácio do Planalto. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, voltou a afirmar nesta terça-feira que a disputa comercial entre Estados Unidos e China pode ser prejudicial ao agronegócio brasileiro, especialmente, com a possível alta nos preços da soja no mercado interno.

Segundo Maggi, a tensão comercial entre os dois países, que se agravou nos últimos dias, só traz perspectivas negativas para o setor agropecuário do Brasil.

“O Brasil pode ter um prêmio [sobre a soja]. Cai Chicago, sobe o prêmio aqui e equipara um pouco para o agricultor brasileiro. Mas isso tem efeitos colaterais muito ruins na produção de carnes do Brasil”, destacou o ministro em entrevista na Câmara, após ser convidado para uma audiência na Comissão de Agricultura, que acabou sendo adiada.

O ministro disse ainda que à medida que o preço da soja, uma das matérias-primas para a ração animal, sobe, a produção brasileira de carnes de frango e suína no Brasil sofre consequentemente, pois aumentam os custos dos frigoríficos, que já vêm enfrentando dificuldades.

“E vamos perder esses mercados (de carnes) para os americanos ou qualquer um outro lá fora. Perdemos competitividade na área de proteína animal. Quando vamos recuperar isso? Quando os EUA e a China sentarem e resolverem”, disse ele.

Por fim, Blairo também disse que as processadora de soja instaladas no Brasil também “perdem” com a eventual alta da soja no mercado interno, já que o farelo de soja perde competitividade nas exportações.

“Para mim, a atitude do Trump em relação ao agro é muito prejudicial ao agronegócio”, declarou.

Fonte: Valor Econômico.

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