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Lucro da Tyson Foods aumenta 21% no 3º tri fiscal, para US$ 541 milhões

A Tyson Foods obteve lucro líquido de US$ 541 milhões, ou US$ 1,47 por ação, no seu terceiro trimestre fiscal, encerrado em 30 de junho, disse a companhia nesta segunda-feira, 6. O resultado representa aumento de 21% ante os US$ 447 milhões, ou US$ 1,21 por ação, registrados em igual período do ano fiscal anterior.

Em termos ajustados, o lucro por ação passou de US$ 1,28 para US$ 1,50. O lucro por ação ajustado inclui um benefício de US$ 0,20 decorrente da reforma tributária nos Estados Unidos, segundo a Tyson. A receita aumentou 2% no terceiro trimestre, para US$ 10,05 bilhões.

No segmento de carne bovina, as vendas ficaram praticamente estáveis, em US$ 3,993 bilhões. O volume de vendas cresceu 2,7%, enquanto o preço médio de venda diminuiu 2,8%. Em carne suína, a receita caiu 9,5%, para US$ 1,197 bilhão, com recuo de 2,1% no volume e de 7,4% no preço médio. As vendas de carne de frango aumentaram 3,6%, para US$ 2,973 bilhões, com redução de 0,1% no volume mas crescimento de 3,7% no preço médio. No segmento de alimentos preparados, a receita aumentou 9,7%, para US$ 2,132 bilhões, com crescimento de 2,7% no volume e de 6,8% no preço médio.

A companhia registrou lucro operacional recorde em carne bovina, de US$ 318 milhões no terceiro trimestre. A margem operacional do segmento passou de 3,7% para 8%.

“Continuamos expandindo nosso negócio no terceiro trimestre, mesmo com os obstáculos relacionados a excesso de oferta e preço”, disse o presidente e CEO da Tyson Foods, Tom Haynes. “Nosso portfólio diversificado continua sendo uma importante vantagem. Nossos segmentos de carne bovina e alimentos preparados tiveram um forte trimestre, ajudando a compensar os resultados dos segmentos de carne de frango e suína.”

Há uma semana, a empresa reduziu seu guidance de lucro por ação ajustado em todo o ano fiscal, para um intervalo de US$ 5,70 a US$ 6,00. A estimativa anterior era de uma faixa entre US$ 6,55 e US$ 6,70. A redução foi atribuída a disputas entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais, que resultam em mudanças nas tarifas e excesso de carne suína e de frango no mercado interno norte-americano.

Fonte: Dow Jones Newswires, publicada no Estadão.

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