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Lucas Moino, da In Vitro Brasil, fala sobre biotecnologias da reprodução e transferência de embriões em larga escala

André Camargo conversou com Lucas Lopes Moino, sobre a In Vitro Brasil, biotecnologias da reprodução e exportação de material genético. Na semana passada, a Equipe BeefPoint esteve na Feicorte 2010 e gravou diversas entrevistas com os participantes da feira, o material ficou bastante interessante e será disponibilizados ao longo dos próximos dias, confira!

André Camargo conversou com o médico veterinário Lucas Lopes Moino, sobre a In Vitro Brasil, biotecnologias aplicadas à reprodução e exportação de material genético. Na semana passada, a Equipe BeefPoint esteve na Feicorte 2010 e gravou diversas entrevistas com os participantes da feira, o material ficou bastante interessante e será disponibilizados ao longo dos próximos dias, confira!

“A In Vitro trabalha com biotecnologias voltadas para a reprodução, com foco em FIV (fertilização in vitro), criopreservação de material genético e clonagem”.

“Já que o Brasil tem tecnologia desenvolvida para a pecuária nos trópicos utilizando basicamente as raças zebuínas, a gente busca trabalhar em regiões onde este tipo de animal se adapta melhor. Buscando a disseminação desta genética adaptada para a produção de leite e carne”.

“Um dos principais problemas para a exportação de material genético é a falta de clareza na regulamentação, principalmente quanto aos protocolos sanitários, que varia muito de país para país”.

“O que a gente busca junto com o Brazilian Cattle, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Câmaras de Comércio é melhorar a regulamentação regional, entre blocos, bilateral e mais claras, para aumentar o fluxo de troca de material genético, serviços e tecnologia entre os países, principalmente, da América Latina, da África e da Ásia”.

“A In Vitro Brasil desenvolveu uma tecnologia diferente e até segmentou um pouco o mercado da FIV. Este era um mercado que atuava basicamente em curtas distâncias e pequenos volumes, multiplicando animais de elite. A In Vitro desenvolveu técnicas de cultivo e transporte de embrião, que nos possibilitam alcançar maiores distâncias e cobrir o país de maneira mais abrangente. Hoje a gente consegue aspirar vacas de um criador em Minas Gerias, produzir os embriões e Goiânia, Brasília ou Mogi Mirim, despachar esses embriões para o Pará e fazer rodadas de 2 mil transferências por semana com bons resultados”.

“O interessante é que a parte operacional desta tecnologia é muito simples e muito parecida com o que muitos produtores já têm em termos de estrutura, utilizando protocolos semelhantes aos utilizados na Inseminação Artificial em Tempo Fixo. O mais complicado seria a logística do material genético, mas isso fica a cargo da In Vitro e não gera grandes problemas. Outro ponto importante é que sempre que se aumenta o volume é possível enxugar os custos e obter ganhos de escala”.

O desenvolvimento deste projeto só foi possível graças ao apoio da Allflex, In Vitro Brasil e Pioneer Sementes, que confiaram no trabalho da Equipe BeefPoint e viabilizaram a produção das entrevistas gravadas na Feicorte 2010.

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