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Lingua azul: pode causar afetar fornecimento de carne

Os bovinos da região do leste da Inglaterra precisam ter permissão para cruzar a linha que marca a fronteira da zona de proteção contra a doença da língua azul e viajar para os abatedouros nas áreas não restritas. Caso contrário, as redes de fornecimento varejistas serão prejudicadas e os especialistas em terminação serão forçados a sair da atividade.

Os bovinos da região do leste da Inglaterra precisam ter permissão para cruzar a linha que marca a fronteira da zona de proteção contra a doença da língua azul e viajar para os abatedouros nas áreas não restritas. Caso contrário, as redes de fornecimento varejistas serão prejudicadas e os especialistas em terminação serão forçados a sair da atividade.

Esta afirmação foi feita pela Associação Nacional de Carne Bovina (National Beef Association – NBA) do Reino Unido que está alarmada com a implicações da nova zona de proteção contra a doença da língua azul, que está separando as unidades de terminação de seus clientes regulares. “A maioria das maiores e mais especializadas unidades de terminação do Reino Unido está a leste da fronteira desta zona e como a cobertura de abates dentro da zona de proteção é particularmente pequena, a maioria dos engordadores não estão sendo capazes de vender seu gado”, explicou a diretora da NBA, Kim Haywood.

“Como resultado, todos os maiores varejistas estão sem o fornecimento de muitos de seus mais confiáveis fornecedores e companhias especializadas estão também encontrando dificuldades para garantir um número regular de gado com alta especificação que precisam para manter os contratos”.

Para resolver estes problemas, a NBA pediu que o Defra (Department for Environment, Food and Rural Affairs) considere formas de esses negócios especializados poderem se re-conectar a seus clientes.

“Se a zona de proteção for estendida para cobrir toda a Inglaterra, os bovinos para abate poderiam novamente ser movidos livremente para seus destinos regulares e os engordadores poderiam novamente comprar gado de reposição”. Ela disse que a Defra precisa rever estas questões, uma vez que a zona de proteção contra a doença da língua azul pode acabar gerando danos econômicos devido às restrições dos movimentos dos animais que podem ser piores do que os danos causados pela própria doença. As informações são do Newcastle Chronicle & Journal Ltd.

0 Comments

  1. Jose Antonio Vieira da Silva disse:

    Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

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