Mercados Futuros – 28/02/08
28 de fevereiro de 2008Campanha quer evitar transporte por longas distâncias
3 de março de 2008Leitor comenta como deve evoluir o Sisbov
Com a restrição imposta pela UE à carne brasileira, colocando em xeque nosso sistema de rastreabilidade, muito tem se discutido a respeito do Sisbov, pecuaristas pedem mudanças, deputados propõem abandonar tudo o que já foi feito. O leitor do BeefPoint, José Ricardo Skowronek Rezende, enviou um comentário ao editorial "Idas e vindas da rastreabilidade mostram como precisamos evoluir", onde apresenta opiniões bastante interessantes a respeito do assunto.
Com a restrição imposta pela UE à carne brasileira, colocando em xeque nosso sistema de rastreabilidade, muito tem se discutido a respeito do Sisbov, pecuaristas pedem mudanças, deputados propõem abandonar tudo o que já foi feito. O leitor do BeefPoint, José Ricardo Skowronek Rezende, enviou um comentário ao editorial “Idas e vindas da rastreabilidade mostram como precisamos evoluir“, publicado em 21/02/08, onde apresenta opiniões bastante interessantes a respeito do assunto.
“Creio que temos ao menos as principais balizas fundamentais nesta hora:
• A UE é um mercado importante para qualquer exportador de carne de peso. Seja pelo volume das suas compras, pela melhor remuneração ou pela validação que representa junto a outros mercados.
• A exigência de rastreabilidade e certificação cresce mundialmente e não se restringe a produção de carne bovina.
• Atualmente só há dois modelos básicos de rastreabilidade e certificação sendo implantados ao redor do mundo: de adesão obrigatória e de alguma maneira subvencionado pelo governo ou de adesão voluntária e regulado pela demanda de mercado.
• Modelos de adesão voluntária, como o brasileiro, implicam em alguma integração da cadeia produtiva. No caso específico, o produtor arca com determinados custos adicionais de produção diante da expectativa de remuneração diferenciada pelo seu produto que lhe pareça vantajosa.
• Cabe aos frigoríficos o papel de fomento ao sistema via politica comercial, e especialmente em hora como esta, a atuação precisaria ser reforçada, não suspensa.
Penso que seja esta a mensagem que o Ministro tenha tentado passar e com a qual concordo. Os produtores fizeram investimentos pesados ao longo de 2007 e terão que mante-los para que possamos recuperar o status anterior. Não é justo que os produtores assumam com todo o peso econômico desta operação. A palavra aqui é integração e liderança. Não adianta procurarmos culpados. No curto prazo não há ganhos a vista. Só esforços para recuperar a credibilidade perdida. Mas é preciso enxergar um pouco além.” Leia mais.
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Prezados Amigos,
No meu entendimento o problema da rastreabilidade do gado no Brasil não é devido ao alto custo ou a qualquer dificuldade operacional.
O problema é rastrear o dono da boiada.
Grande parte dos pecuaristas brasileiros são politicos: Vereadores, prefeitos, deputados, senadores ou grandes empresarios que usam as fazendas apenas para lavar dinheiro.
A ultima coisa que esse pessoal quer é ser identificado.
Cabe aos pecuaristas sérios não se deixar levar por esse pessoal.
Abraços.