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Lagoa registra recorde de vendas com sêmen sexado

O momento favorável vivido pela pecuária leiteira, a busca por qualidade e alta produtividade na pecuária de corte e a crescente popularização de técnicas de reprodução animal têm alavancado as vendas de sêmen sexado da Lagoa, a maior central de genética bovina da América Latina. Lançada em setembro de 2005 pela empresa, a tecnologia, que permite a escolha do sexo das crias em projetos pecuários, cresce em vendas e deve representar em 2007 ao menos 30% do faturamento da empresa.

O momento favorável vivido pela pecuária leiteira, a busca por qualidade e alta produtividade na pecuária de corte e a crescente popularização de técnicas de reprodução animal têm alavancado as vendas de sêmen sexado da Lagoa, a maior central de genética bovina da América Latina. Lançada em setembro de 2005 pela empresa, a tecnologia, que permite a escolha do sexo das crias em projetos pecuários, cresce em vendas e deve representar em 2007 ao menos 30% do faturamento da empresa.

Desde o lançamento, as vendas de sêmen sexado da Lagoa já totalizam mais de 226 mil doses, sendo 170 mil doses de sêmen sexado de fêmeas e 56 mil de machos. No mês de agosto, a comercialização foi recorde: 25 mil doses. A crescente procura, na avaliação do diretor-presidente da empresa, Guus Laeven, é motivada principalmente pela praticidade da tecnologia, que possibilita maior produtividade. “Ao permitir a escolha do sexo da cria, o produtor pode incrementar sensivelmente a rentabilidade de seu negócio. Portanto, a relação investimento-benefício é muito favorável”, explica.

De acordo com ele, a sexagem é o mais recente estágio de evolução da reprodução animal, após as técnicas tradicionais de monta natural, inseminação artificial, transferência de embriões, fertilização in vitro e bipartição de embriões. A técnica é especialmente importante em projetos leiteiros, cuja lucratividade está diretamente relacionada com o nascimento de fêmeas. “Por conta disso, a Lagoa vive um momento muito favorável na pecuária leiteira, com as maiores vendas de toda a sua história”, afirma Laeven.

O custo acessível da sexagem é outro fator que motiva cada vez mais pecuaristas a apostar na tecnologia. Hoje, é possível adquirir sêmen de bons reprodutores por preços médios de R$ 50 a dose e, com isso, muitos produtores buscam aumentar o uso do produto na inseminação artificial. Este é o caso da Agro-Pecuária Taipá Ltda, de Amambaí (SP). Em novembro do ano passado, o projeto pecuário focado na produção de gado de corte inseminou 445 fêmeas cruzadas (F1), primíparas e múltiplas, entre 3 e 12 anos de idade, com sêmen sexado macho dos reprodutores Querença 702 (Brahman) e B-8369 (Nelore), ambos da bateria Lagoa.

A confiabilidade da técnica permitiu que 283 fêmeas que receberam apenas uma dose de sêmen ficaram prenhas (70,04%). O mesmo índice foi obtido pelas vacas que retornaram ao cio após a primeira inseminação. No total, a Taipá obteve 312 prenhezes, ou 70,11% do total inseminado. Na média, foram necessárias 1,55 doses de sêmen por prenhez. “Os pecuaristas descobrem aos poucos as vantagens dessa técnica revolucionária, cuja acurácia (acerto em relação ao sexo do animal) é de até 95%. E se convencem de sua viabilidade reprodutiva e econômica.”, afirma o diretor-presidente da Lagoa.

R$ 6 milhões de investimentos – Para oferecer a tecnologia de sexagem de sêmen ao mercado brasileiro, a Lagoa já investiu mais de R$ 6 milhões em estrutura, utilizando a tecnologia da Sexing Technologies (EUA), uma das mais respeitadas organizações de reprodução animal do mundo, presente em Estados Unidos, Argentina e Europa, entre outros países. O complexo de sexagem de sêmen da Lagoa envolve dois processos: avaliação da qualidade do sêmen e sexagem propriamente dita. São quatro máquinas em produção para sexagem de fêmeas e de machos.

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