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JBS trabalha para monitorar fornecedor indireto de gado na Amazônia, diz Tomazoni

A JBS está trabalhando para monitorar também os fornecedores indiretos de gado na Amazônia, afirmou nesta sexta-feira (14) o CEO global da companhia, Gilberto Tomazoni, em teleconferência com analistas.

“Há desafios tecnológicos e de gestão e a solução vem de parcerias com outras entidades para que possa ter um controle total sobre os diretos e indiretos. [Mas] estou animado com os últimos relatórios que tive do progresso do projeto [da JBS]. Vamos endereçar essa questão”, disse Tomazoni, sem estabelecer um prazo. 

Atualmente, a JBS e outros frigoríficos brasileiros monitoram apenas os fornecedores diretos, bloqueando aqueles que estão em inconformidades ambientais. 

No entanto, os grandes frigoríficos são cada vez mais cobrados para controlar também os indiretos, ou seja, pecuaristas que vendem bezerro ou boi magro para os produtores que fazem a última etapa do processo de engorda. 

O fornecimento indireto é apontado como a principal fragilidade ambiental dos frigoríficos, e vem afastando investidores preocupados com a responsabilidade dessas indústrias no desmatamento da Floresta Amazônica.

Recentemente, a Marfrig anunciou um plano para rastrear todo o fornecimento indireto de gado na Amazônia até 2025. A medida foi bem recebida por investidores e por algumas Organizações Não Governamentais (ONG) dedicadas ao tema ambiental. 

Em relatório, o HSBC criticou a JBS por não ter avançado, deixando que um concorrente menor como a Marfrig anunciasse primeiro um plano para resolver o problema. 

Fonte: Valor Econômico.

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