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JBS passa a ser ‘grau de investimento’ também para a Moody’s

A agência de classificação de risco Moody’s informou hoje que aumentou de Ba1 para Baa3 a nota de crédito da JBS, que agora é considerada “grau de investimento” por duas das três principais empresas de rating — a Fitch classifica a JBS como “investment grade” desde junho. Segundo a Moody’s, o aumento da nota deveu-se a um forte e contínuo crescimento operacional da companhia, acima das expectativas. 

Quando são avaliadas como grau de investimento, as empresas têm, na visão das agências, condições de honrar suas dívidas, oferecendo, assim, menos risco aos investidores e credores. Segundo a Moody’s, a JBS tem gerado fluxo de caixa em ritmo que permite que ela prossiga com sua estratégia de aquisições, remuneração a acionistas e recompra de ações sem impactos sobre os índices de alavancagem. 

Para a agência, a expansão da JBS em alimentos processados de valor agregado maior melhorou o perfil de negócios da companhia e deu estabilidade às margens operacionais, enquanto o cronograma conservador de amortização da dívida reduz o risco de liquidez. A Moody’s reforça que as perspectivas de demanda por proteína animal também são favoráveis à empresa brasileira. 

Como ponto de atenção, ressalva a agência, há riscos de governança relacionados ao fato de a controladora J&F Investimentos pertencer à família Batista, envolvida em investigações sobre corrupção no passado. No entanto, a Moody’s destaca que a empresa melhorou sua governança corporativa após o escândalo. 

De acordo com a agência, a nota da JBS deve continuar estável, com um desempenho operacional sustentável nos próximos 12 a 18 meses. “A perspectiva estável também contempla a expectativa de que o forte fluxo de caixa das operações permitirá à JBS reduzir ainda mais a dívida”, diz a agência, em nota.

Ao atualizar a nota da JBS, em junho, a Fitch disse que as vantagens competitivas da JBS decorrem de sua diversificação geográfica e de sua forte presença nas exportações do Brasil e dos Estados Unidos, além de um relacionamento de longo prazo com produtores, clientes e distribuidores. 

Fonte: Valor Econômico.

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