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JBS divulga identidade de acionistas da americana Blessed

A JBS esclareceu na última terça-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quem são os acionistas “pessoa física” por trás da Blessed, empresa americana que detém 65,8% do fundo Bertin FIP. Até 31 de maio, esse fundo detinha 48,51% da FB Participações, controladora da JBS. Na semana passada, a Bertin FIP transferiu suas ações da FB Participações para a J&F Investimentos, holding da família Batista que controla empresas como JBS e Eldorado Celulose.

A JBS esclareceu na última terça-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quem são os acionistas “pessoa física” por trás da Blessed, empresa americana que detém 65,8% do fundo Bertin FIP. Até 31 de maio, esse fundo detinha 48,51% da FB Participações, controladora da JBS. Na semana passada, a Bertin FIP transferiu suas ações da FB Participações para a J&F Investimentos, holding da família Batista que controla empresas como JBS e Eldorado Celulose.

De acordo com a JBS, a Blessed é controlada por duas companhias: Lighthouse Capital Insurance Company, com sede nas Ilhas Cayman, e U.S Commonwealth Life, com sede em Porto Rico. As duas empresas têm como principal acionista Colin Murdoch-Muirhead, que foi executivo sênior do HSBC nas Bermudas — onde o executivo também reside, segundo o site da Lighthouse.

Além dele, outros diretores de Lighthouse e da U.S Commonwealth também são acionistas da Blessed. São eles: Paul Backhouse, James Walker, Nicholas Ferris.

No ano passado, a Blessed foi a pivô de uma disputa entre os Bertin e os Batista. À época, os Bertin tinham entrado com uma ação cautelar na 5ª Vara Cível de São Paulo em nome da Tinto Holdings contra a Blessed. O que motivou a ação foi a transferência de 348,3 mil cotas do fundo Bertin-FIP detidas pela Tinto Holdings para a Blessed, sediada em Delaware (EUA), Estado considerado como uma espécie de paraíso fiscal.

No processo, agora encerrado, os Bertin sustentavam que a transferência das cotas para a Blessed seria uma “escancarada falcatrua” por meio da falsificação de assinaturas de membros da família Bertin. No auge da disputa, os representantes da Bertin chegaram a acusar a J&F de ser sócia oculta da Blessed, segundo noticiou o jornal “Folha de S. Paulo”.

Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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