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JBS confirma que venderá unidades na Argentina

O diretor de Relações com os Investidores e integrante do comitê executivo da JBS, Jerry O´´Callaghan, confirmou ontem (28) que o grupo frigorífico pretende vender as três unidades na Argentina, cuja produção está suspensa. "A questão é que na Argentina a rentabilidade do negócio está reduzida por uma restrição do abate e das exportações", disse ele, em entrevista coletiva à imprensa, após apresentação no Congresso Mundial de Carne, que se realiza em Buenos Aires.

O diretor de Relações com os Investidores e integrante do comitê executivo da JBS, Jerry O´´Callaghan, confirmou ontem (28) que o grupo frigorífico pretende vender as três unidades na Argentina, cuja produção está suspensa. “A questão é que na Argentina a rentabilidade do negócio está reduzida por uma restrição do abate e das exportações”, disse ele, em entrevista coletiva à imprensa, após apresentação no Congresso Mundial de Carne, que se realiza em Buenos Aires. “Uma empresa como a nossa, que busca rentabilidade, sempre tem problemas quando há desequilíbrios e procuramos fazer ajustes”, disse O´´Callaghan, explicando que a situação foi provocada pela retração do rebanho bovino argentino e as barreiras oficiais para exportação.

Segundo ele, quando há mudanças substanciais nos fundamentos dos negócios, é preciso fazer ajustes, como é o caso da menor oferta de boi. “Buscamos uma forma mais eficiente para reduzir os custos”, justificou. O´´Callaghan detalhou que quando a JBS desembarcou na Argentina, há cinco anos, “adquiriu uma unidade exportadora, que passou a enfrentar restrições justamente para exportar”. “Se houver um preço interessante e virmos a possibilidade de vender esses três ativos, vamos considerar (a oferta)”, disse. “A prioridade da JBS é ser produtor em escala mundial e, se necessitarmos fechar unidades porque não há matéria-prima, a fecharemos”, concluiu.

A reportagem é da Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Sem dúvida continuar operando no prejuízo, sem perspetiva, não faz sentido; melhor estancar a sangria e parar a operação. Mas é inegável que o fechamento de unidades pelas quais se pagou um valor considerável a não muito tempo é sinal que a estratégia não funcionou como previsto. Parece, para quem como eu se encontra fora deste mercado, que se construíram / ampliaram mais plantas frigoríficas que o necessário.

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