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Inflação de alimentação foi a menor para abril em uma década, diz IBGE

Shopper Selecting Package of Ground Beef

Responsável por um quarto das despesas das famílias brasileiras, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou uma leve aceleração no ritmo de alta na passagem de março para abril, de 0,07% para 0,09%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira sobre a inflação oficial.

Mesmo assim, trata-se da menor alta do grupo para o mês desde abril de 2007 (0,03%). No quarto mês de 2017, a inflação desse grupo havia sido de 0,58%. Em abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,22%.

Segundo Fernando Gonçalves, gerente de Índices de Preços ao Consumidor, a safra agrícola brasileira será menor neste ano em comparação ao volume recorde de 2017, mas segue favorável, em 230 milhões de toneladas, a segunda maior da história.

Os produtos alimentícios para consumo em casa — o que exclui restaurantes, lanchonetes etc. — tiveram aumento médio de preços de 0,27% em abril, após deflação de 0,18% um mês antes, conforme dados do IBGE.

Na alimentação no domicílio, subiram cebola (19,55%), hortaliças (6,46%), leite longa vida (4,94%) e frutas (2,95%). Na outra ponta, em baixa, apareceram batata-inglesa (-4,31%), açúcar cristal (-2,80%), frango inteiro (-2,08%) e carnes (-0,31%).

Mas não é só a safra que permite uma inflação baixa do grupo alimentação e bebidas. A alimentação fora de casa, mais associada ao trabalho e à renda, apresentou queda de 0,55% em abril, após elevação de 0,62% um mês antes. O consumo em restaurantes, bares e lanchonetes representa um terço dos gastos com alimentação e bebidas.

Fonte: Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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