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Indústrias de aves e suínos buscam cortar oferta para reequilibrar as margens

Sem trégua no mercado de milho, a indústria brasileira de aves e suínos viu suas margens se deteriorarem ainda mais em fevereiro. Em meio a dificuldades de repassar a alta dos custos de produção aos preços dos produtos finais, o segmento começa a tirar o pé do acelerador, com o intuito de reduzir a oferta de frango e suínos e reequilibrar as margens.

No Brasil, onde a demanda continua a ser favorecida pelos elevados preços da carne bovina, o empecilho está na resistência dos consumidores em pagar mais, acrescentou o analista Adolfo Fontes, do Rabobank. Nesse sentido, a redução da oferta poderá ajudar a reajustar as cotações.

Fontes realçou também que no mercado externo a demanda segue aquecida pelos produtos brasileiros. Além de contribuir para “enxugar” a oferta no Brasil e facilitar o aumento dos preços domésticos, o ritmo forte das exportações atenua o impacto sobre as margens, acrescenta o analista.

Mas os impactos da redução da produção não são imediatos. Levam cerca de 45 dias no mercado de frango e alguns meses no de suínos.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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