Mercado Físico da Vaca – 03/02/10
3 de fevereiro de 2010
MyPoint já é recordista de acessos nos portais AgriPoint
5 de fevereiro de 2010

Indústria veterinária investe em mudanças para crescer

Diante do cenário de concentração que a indústria veterinária mundial vive atualmente, alguns dos maiores grupos globais com atuação no Brasil começaram a ajustar suas estruturas de gestão para buscar uma melhor posição no mercado nacional.

Diante do cenário de concentração que a indústria veterinária mundial vive atualmente, alguns dos maiores grupos globais com atuação no Brasil começaram a ajustar suas estruturas de gestão para buscar uma melhor posição no mercado nacional.

Na Intervet/Schering-Plough, Vilson Simon assumiu no fim de janeiro a presidência da subsidiária brasileira. Após trabalhar por doze anos no grupo, Simon passou os últimos três anos e meio fora do país e agora voltou para assumiu a cadeira deixada por Fernando Heiderich, transferido para a Europa, onde já assumiu a operação global de ruminantes do grupo.

Outro player que passa por mudanças é a Bayer. O braço de saúde animal da empresa reestruturou o departamento comercial, contratou um executivo da concorrente Merial para tentar alavancar as vendas e busca, agora, uma recuperação no mercado brasileiro.

O grupo alemão figurou por muito tempo entre as líderes do mercado doméstico, mas nos últimos anos perdeu espaço progressivamente. Hoje, empresas nacionais como a Ouro Fino estão posicionados pelo menos um degrau acima da multinacional alemã.

A mudança na Bayer, no entanto, não está sendo apenas administrativa. A empresa anunciou que deixará de produzir vacinas para febre aftosa em sua unidade de Porto Alegre.

Tantas mudanças no Brasil não são por acaso. O país ganhou relevância para as companhias de saúde animal com o aumento de sua participação no mercado mundial de carnes e, também, com o incremento do consumo no mercado interno.

Além disso, o segmento passa por um processo de consolidação, com grandes grupos se aproximando para diversificar produtos, ganhar maior capacidade de investimento, bem como escala e eficiência logística. Nesse sentido, as empresas que não foram adquiridas ou não compraram concorrentes tentam se reestruturar internamente para competir com as gigantes que estão se formando. No caso da Intervet/Schering-Plough, por exemplo, a empresa perdeu recentemente a liderança no mercado brasileiro de saúde animal, depois que a Pfizer assumiu o controle da Fort Dodge ao comprar mundialmente a Wyeth.

Nesse contexto, o novo presidente da companhia no Brasil projeta um crescimento de 20% em 2010, acima dos 7% esperados para o segmento de saúde animal no Brasil. Ele diz que uma de suas missões é fazer a empresa voltar a crescer de forma expressiva, com a conclusão do processo de fusão entre a Intervet e a Schering-Plough, iniciada em 2007. “É hora de voltar a crescer”, afirma, praticamente descartando a possibilidade de novas aquisições, pelo menos por enquanto. “Uma aquisição seria viável em segmentos que complementassem aquilo que já temos, e não vejo nada atraente para nós nesse sentido no curto prazo”, afirma Simon.

A matéria é de Alexandre Inácio, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Thales Loureiro disse:

    Alguns anos atras as empresa grandes engolia as empresas pequenas…

    agora as empresas velozes vencem as empresa lentas…

    assim as pessoas os ( colaboradores ) tem quer ser velozes…

plugins premium WordPress