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Indústria de carnes reage à decisão referente aos refugiados que entram nos EUA

A indústria de carnes dos Estados Unidos expressou preocupação no sábado sobre o possível impacto da ordem executiva do presidente Donald Trump, designada a retardar e limitar a imigração de refugiados para os Estados Unidos.

“À medida que a administração busca mudanças nas políticas de refugiados do país, esperamos que considere cuidadosamente as ramificações que mudanças políticas como essas podem ter sobre nossos negócios e sobre trabalhadores nascidos no exterior que estão ansiosos para construir novas vidas na América através dos empregos que nossas empresas podem oferecer”, disse o presidente e CEO do Instituto Norte-Americano de Carnes (NAMI), Barry Carpenter.

A ordem, “Protegendo a Nação contra a entrada de terroristas estrangeiros nos Estados Unidos”, assinada em 27 de janeiro, inclui uma suspensão de quatro meses para o programa de refugiados do país e reduz o número de refugiados este ano em mais da metade, para 50.000.

Os refugiados que já estão no programa podem ser admitidos após início e conclusão dos procedimentos revistos, de acordo com a ordem. Depois de quatro meses “o Secretário de Estado deve retomar as admissões do Programa de Admissão de Refugiados dos Estados Unidos (USRAP) apenas para países para os quais o Secretário de Estado, o Secretário de Segurança Interna e o Diretor de Inteligência Nacional determinaram em conjunto que tais procedimentos adicionais são adequados para garantir a segurança e o bem-estar dos Estados Unidos”.

“Historicamente, nossa indústria tem sido um excelente ponto de partida para novos americanos. Os imigrantes e os refugiados podem ser um componente importante da força de trabalho de algumas empresas, especialmente em áreas rurais onde o baixo desemprego cria uma oferta de trabalho apertada”.

Carpenter disse que, embora o NAMI não tenha dados sobre o número de refugiados empregados pela indústria de carne, “podemos dizer que os refugiados, como todos os nascidos no exterior, são membros valorizados de nossa força de trabalho de 500.000 pessoas. As empresas que empregam refugiados trabalham com os governos locais e com organizações de refugiados para ajudá-los a assimilarem à cultura e às comunidades americanas”.

Um estudo recente da Universidade de Kansas (KU) concluiu que Garden City, Kansas, sede de um frigorífico da Tyson Foods, é um exemplo positivo de como uma comunidade pode ajudar novos imigrantes e refugiados a se assimilar. O complexo Finley County, da Tyson, como é chamado, emprega 3.200 trabalhadores, de acordo com o site da companhia.

A planta no sudoeste de Kansas atraiu imigrantes e refugiados que procuram emprego desde que o IBP abriu as instalações em 1980. Refugiados do Vietnã e imigrantes de toda a América Latina têm se unido mais recentemente a refugiados de nações como Somália e Mianmar.

As comunidades rurais em todo o país tiveram experiências semelhantes, já que o processamento de alimentos tornou-se central para muitas economias locais nos anos 80 e 90.

Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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