Dados de exportações mostram primeira metade desafiadora para a carne bovina americana
11 de agosto de 2015
Novo método facilita avaliar eficiência do ILPF
11 de agosto de 2015

Indústria de carnes dos EUA se prepara para controles de antibióticos

Os negócios de carnes dos Estados Unidos estão se preparando para as medidas referentes ao uso de antibióticos que deverão ser implementadas até o final de dezembro de 2016 pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

As novas políticas, que visam controlar o uso de antibióticos nas fazendas de produção animal, deverão gerar amplas mudanças na forma como esses medicamentos são usados na cadeia de fornecimento de carnes americana.

O FDA pretende eliminar o uso de antibióticos medicamente importantes para propostas de produção – especificamente, para promoção de crescimento e eficiência alimentar. Daqui em diante, o uso desses antibióticos ficarão sob supervisão de veterinários licenciados.

O FDA disse que é “crítico garantir que essas drogas sejam usadas de forma criteriosa e somente quando forem apropriadas para propostas específicas de saúde animal”.

As regulamentações são designadas a fortalecer o papel dos veterinários na tomada de decisões sobre saúde do rebanho, enquanto requer que eles cumpram com leis estaduais e federais.

As leis são apoiadas pela Casa Branca, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Centro para Controle e Prevenção de doenças, importantes produtores de carnes e redes varejistas, incluindo Walmart e Smithfield Foods.

O professor de medicina da produção da Universidade do Estado do Kansas, Mike Apley, disse que no final de 2013, 97% dos antibióticos usados na ração e na água não requeriam autorização de veterinários. As novas leis foram estabelecidas em parte para “direcionar um novo nível de cooperação entre os veterinários e seus clientes”, disse Apley. Ele disse também que interações mais frequentes com o veterinário provavelmente aumentarão os custos dos produtores e adicionarão mais tempo de restrição à produção. Dessa forma, haverá mudanças significativas na cadeia de fornecimento de carne. No entanto, ele notou que muitos dos maiores confinamentos já possuem veterinários no local.

O porta-voz da Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina (NCBA), Chase Adams, disse que a organização tem trabalhado para fornecer a seus membros informações sobre como os produtores, criadores e engordadores podem ajustar seus sistemas de manejo para garantir o cumprimento das novas leis.

Essa medidas incluem a acomodação da estratégia de “uso criterioso” do FDA. Um maior foco às recomendações do rótulo – o uso de antibióticos diferente do que está escrito no rótulo seria ilegal.

As mudanças pressionarão os produtores a reconhecer que a autorização de um veterinário de um alimento contendo um antibiótico medicamente importante pode não ser automática, mas pode iniciar uma conversa sobre legalidade, dose, duração, necessidade e eficiência.

Também será focado na capacidade de remover completamente o antibiótico antes do abate para evitar resíduos. Os veterinários precisarão submeter formulários escritos ou eletrônicos sobre a alimentação e todos os antibióticos importantes na medicina usados na água exigirão prescrição.

Fonte: http://www.globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress