Indústria de carnes diz que relatório que relaciona carne processada com câncer da OMS é “alarmista”

A Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial de Saúde (OMS), adicionou na segunda-feira (26) as carnes processadas à lista de substâncias com mais chances de causar doenças e as carnes vermelhas frescas também foram colocadas na lista dos carcinogênicos.

O Instituto de Carnes da América do Norte (NAMI) disse que a classificação do IARC é “dramática e alarmista”. “As carnes vermelhas e processadas estão entre as 940 substâncias revisadas pelo IARC que mostraram ter algum nível de ‘risco’ teórico. Somente uma substância, um químico presente em calças para praticar yoga, foi declarada pelo IARC como não causando câncer”, disse o presidente do NAMI, Berry Carpenter. “Evidências científicas mostram que o câncer é uma doença complexa não causada por um único alimento e que uma dieta balanceada e opções saudáveis de vida são essenciais para a boa saúde”.

O IARC avalia o potencial de causar câncer das substâncias e o classificam em cinco categorias: Grupo 1: carcinogênicos para humanos; Grupo 2A: provavelmente carcinogênico para humanos; Grupo 2B: possivelmente carcinogênico para humanos; Grupo 3: Sem classificação sobre carcinogenicidade em humanos; e Grupo 4: provavelmente não carcinogênico para humanos. “O IARC diz que você pode fazer sua aula de yoga, mas não pode respirar o ar (Classe 1), sentar perto de uma janela ensolarada (Classe 1), beber vinho ou café (Classe 1 e 2A), comer alimentos grelhados (Classe 2A) ou aplicar aloe vera (Classe 2B)”. A Sociedade Americana de Câncer diz que testar “candidatos a carcinógenos” pode ser difícil, de forma que a maioria das substâncias são listadas como sendo “prováveis, possíveis ou de risco desconhecido”.

Fonte: http://www.meatpoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.