Demanda chinesa compensa alta do boi gordo no país
4 de novembro de 2019
Consumo chinês deve encarecer o churrasco do fim de ano
4 de novembro de 2019

Índice de produção agroindustrial do FGV Agro subiu 1,8% em setembro

O Índice de Produção Agroindustrial Brasileira (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) reagiu em setembro, depois de três meses consecutivos de retrações, e subiu 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, amparado pelo desempenho positivo observado no grupo formado por produtos alimentícios e bebidas.

Foi o terceiro mês de variação positiva em 2019 — os outros foram fevereiro, dada a baixa base de comparação, e maio, por causa da greve dos caminhoneiros em maio do ano passado. O indicador é baseado em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV.

No grupo de produtos alimentícios e bebidas, a variação positiva foi de 4,4%, resultado dos avanços de 3,2% dos alimentos e de 10,4% das bebidas. A alta dos produtos alimentícios foi garantida por aqueles de origem vegetal (5,9%), uma vez que os de origem animal registraram queda de 0,2%. No caso das bebidas, houve crescimentos tanto no segmento das alcoólicas (10,9%) quanto no das nãoalcoólicas (10%.

A FGV Agro também destacou que, na comparação com agosto de 2019, a agroindústria cresceu 0,6% em setembro. E que, de janeiro a setembro, a variação negativa ante igual período de 2018 já foi de apenas 0,2%, ainda por causa de desempenhos negativos dos alimentos de origem vegetal (1,4%) e produtos nãoalimentícios (1,5%) — mas em flagrante tendência de recuperação.

“Com exceção de biocombustíveis, todos os setores do segmento de produtos não alimentícios registraram contração no período. Os setores que impactaram positivamente a agroindústria foram alimentos de origem animal (1,4%), bebidas alcoólicas (5,3%), bebidas não-alcoólicas (1,8%) e biocombustíveis (0,5%)”, informa análise do FGV Agro.

Fonte: Valor Econômico.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress