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Índice de preços dos alimentos da FAO tem quarta queda mensal

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve média de 140,9 pontos em julho, queda de 13,3 pontos (8,6%) em relação a junho. Essa foi a quarta queda mensal consecutiva. No entanto, na comparação com o mesmo mês de 2021, a pontuação cresceu 16,4 pontos (13,1%). 

Segundo a FAO, os maiores recuos mensais ocorreram nos preços dos óleos vegetais e dos cereais, enquanto os de açúcar, laticínios e carnes caíram em menor grau. 

O indicador dos cereais teve média de 147,3 pontos em julho, uma queda de 19,1 pontos (11,5%) em relação a junho. Os preços internacionais de todos os cereais recuaram, com destaque para o trigo, que caiu 14,5%, em parte como reação ao acordo alcançado entre a Ucrânia e Rússia para desbloquear os principais portos do Mar Negro, diz a FAO em relatório.

O subíndice de óleos vegetais teve média de 171,1 pontos, uma queda de 40,7 pontos (19,2%). A baixa acentuada foi impulsionada pelos menores preços dos óleos de palma, soja, colza e girassol. 

O indicador de preços lácteos teve média de 146,4 pontos em julho, queda de 3,8 pontos (2,5%) em relação a junho. “As cotações internacionais do leite em pó desnatado registraram a maior queda, seguidas pelas da manteiga e do leite em pó integral, refletindo principalmente as fracas atividades do mercado na Europa devido às férias de verão”, diz a FAO. 

O suíndice de proteínas teve o primeiro declínio mensal após seis altas consecutivas, ao registar 124,0 pontos em julho, uma queda de 0,6 ponto (0,5%) em relação a junho. “As cotações mundiais de carne ovina caíram, devido ao aumento das de exportação da Austrália e da menor demanda. Enquanto isso, os preços da carne bovina recuaram, refletindo o aumento da disponibilidade nas principais regiões produtoras”, diz o texto da FAO. 

Por fim, o indicador de açúcar caiu pelo terceiro mês consecutivo e atingiu a maior baixa em cinco meses ao ficar em 112,8 pontos, 4,4 pontos (3,8%) menos que em junho. 

Fonte: Valor Econômico.

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