Índice de Preços dos Alimentos da FAO caiu em agosto

O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou uma média de 169,8 pontos em agosto de 2019, uma queda de 1,1% (quase 2,0 pontos) em relação a julho, mas ainda 1,1% maior que em agosto de 2018.

O declínio em agosto marcou a terceira queda mensal consecutiva no índice, com a queda mais recente, refletindo quedas acentuadas nos preços do açúcar e dos principais cereais, superando os aumentos em todos os outros subíndices, especialmente óleos vegetais.

O índice de preços da carne da FAO alcançou uma média de 179,8 pontos em agosto, um aumento de 0,5% (quase 1 ponto) em relação ao valor revisado de julho, continuando a tendência de aumentos moderados de preços mensais desde fevereiro. Com o aumento mais recente, o valor do índice está 12,3% acima do seu nível em janeiro de 2019 e 7,8% acima do mês correspondente do ano passado.

Em agosto, as cotações da carne suína se fortaleceram ainda mais, sustentadas por uma forte demanda de importação da Ásia, principalmente da China, onde a Peste Suína Africana (ASF) continuou a limitar a produção doméstica de carne de suíno. Apesar da forte demanda de importação, as cotações de aves e ovinos permaneceram estáveis, refletindo o aumento das disponibilidades de exportação das principais regiões produtoras. Enquanto o comércio internacional de carne bovina permaneceu robusto, suas cotações em dólares caíram marginalmente, refletindo o enfraquecimento das moedas nacionais de alguns grandes países exportadores, incluindo a Austrália.

Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.