O índice de preços globais de alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) alcançou em novembro o maior patamar em seis anos. Chegou a 105 pontos, 3,9% mais que em outubro e com alta de 6,5% em comparação com novembro de 2019.
Segundo a FAO, todos os grupos de produtos pesquisados subiram no mês, com destaque para os óleos vegetais, segmento que inclui a soja. Nesse segmento o aumento foi de 14,5% em novembro ante o mês anterior, para 121,9 pontos. “A alta reflete principalmente picos adicionais nos preços do óleo de palma, combinados com aumentos nos valores dos óleos de soja, canola e girassol”, informou a FAO.
O subíndice de preços de cereais atingiu 114,4 pontos, com avanço de 2,7 pontos (2,5%) ante outubro. Conforme o órgão, pesou para o aumento a escalada do trigo, motivada pela perspectiva de aperto da oferta exportável e de redução nas projeções de colheita na Argentina.
Os preços do milho também aumentaram ainda mais em novembro, embalados por compras expressivas da China em meio a novos cortes nas estimativas de produção desta safra nos Estados Unidos e na Ucrânia, grandes exportadores. A demanda firme continuou a elevar os preços da cevada e do sorgo para ração animal. Em contrapartida, os preços internacionais do arroz se mantiveram estáveis em novembro.
O subíndice de preços dos lácteos atingiu 105,3 pontos em novembro, alta de 0,9 pontos (0,9%) em relação a outubro, ampliou a tendência registrada nos últimos meses e se aproximou do maior nível em 18 meses.
Já o indicador de carnes subiu 0,8 ponto (0,9%), para 91,9 pontos em novembro. Os preços internacionais da carne bovina aumentaram após quatro meses de quedas consecutivas, estimulados principalmente pela forte demanda da China e pela oferta restrita da Oceania. O Brasil é citado em relação à carne bovina Os preços da proteína se recuperaram ligeiramente, sustentados também pelo ritmo acelerado de compras chinesas, “enquanto houve baixa disponibilidade de animais para abate”, afirmou a FAO.
Por fim, os preços dos açúcares alcançaram 87,5 pontos em novembro, 2,8 pontos acima (3,3%) de outubro, no segundo aumento mensal consecutivo. “O aumento nas cotações internacionais do açúcar foi sustentado, principalmente, por estimativas de queda na produção global em 2020/21, com perspectivas de safra mais fracas na União Europeia, Tailândia e Rússia, uma vez que as condições climáticas desfavoráveis afetaram os rendimentos”, disse a FAO.
Fonte: Valor Econômico.
This post was published on 4 de dezembro de 2020
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