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Índice de Confiança do Agronegócio, calculado pela Fiesp, teve leve queda no 2º trimestre

O aumento da preocupação com a economia brasileira, alimentado por inflação, reflexos da alta de juros sobre o crédito e aumento de custos, provocou, no segundo trimestre deste ano, uma pequena queda no Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a partir de pesquisa de campo da Agroconsult. 

O indicador fechou o período em 110,3 pontos, 1,2 ponto a menos que no primeiro trimestre. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas do país. Cerca de 50 indústrias também são ouvidas. 

Produtores agropecuários

O índice que mede especificamente a confiança dos produtores agropecuários passou de 107,2 pontos, entre janeiro e março, para 106,3 pontos. A retração foi determinada pelo menor otimismo dos agricultores (baixa de 109,1 para 107,2 pontos), enquanto entre os pecuaristas houve alta de 101,4 para 103,8 pontos. A Fiesp realça que nos dois grupos, porém, cresceu o pessimismo sobre o crédito. 

Entre os agricultores, também pesou para a queda o recuo dos preços de commodities como milho e algodão. Mas o temor de que fosse faltar fertilizantes para a próxima safra de verão, que no primeiro trimestre era palpável, se dissipou, o que evitou uma erosão maior no índice de confiança. Já o melhor humor dos pecuaristas pode ser atribuído, em boa medida, ao bom ritmo das exportações de carnes. 

Agroindústrias 

Entre as indústrias, houve alta da confiança entre aquelas que atuam “antes da porteira” — de 107,7 pontos, no primeiro trimestre, para 109,8 no segundo — e baixa de 117,4 para 114,5 pontos entre as que concentram os negócios “depois da porteira”. 

“Antes da porteira”, realça Roberto Betancourt, diretor titular do Departamento de Agronegócio da Fiesp, o “alívio” na oferta de insumos fez a diferença, enquanto “depois da porteira” o aumento de custos (especialmente da energia) e a escalada da inflação tornaram o cenário mais nebuloso

Fonte: Valor Econômico.

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