No positivo: Com a recente derrocada no preço da arroba do boi gordo mato-grossense, devido a uma melhora na oferta e uma demanda interna ainda sem apresentar desenvolvimento significativo, o equivalente físico (indicador formado pelo dianteiro com osso, traseiro com osso e ponta de agulha) se viu na última semana com um valor médio acima do preço pago pela arroba do boi gordo no Estado, essa é a primeira vez que isto ocorre em 2016. Tal acontecimento pode indicar uma melhora na margem de comercialização dos frigoríficos, dando, de certa forma, folêgo às indústrias frigoríficas mato-grossenses, que amargaram um primeiro semestre de dificuldades, em virtude, principalmente, do fraco desempenho da venda de carne bovina no atacado e varejo. Apesar da chegada das festas de fim de ano, o ano de 2016 se mostra difícil e, provavelmente, as “ceias” não sejam tão fartas quanto nos últimos anos, indicando assim um consumo sem grandes melhoras.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).