Indea: abate acumulado de bovinos de janeiro a outubro foi de 3,89 milhões de cabeças

Retificação: O Indea corrigiu suas estatísticas de abate de bovinos de 2015. Desta forma, o abate acumulado de bovinos de janeiro a outubro foi de 3,89 milhões de cabeças, volume 4,3% maior que o número divulgado anteriormente, que era de 3,73 milhões de cabeças. Apesar da retificação, no mesmo período de 2014 foram abatidas 4,61 milhões de cabeças, permanecendo, portanto, a forte tendência de queda do abate, agora apontada em 15,7%. Foram encontradas discrepâncias até o mês de agosto, cujo valor teve a maior diferença em relação às informações passadas originalmente. Segundo o apontado pelo Indea, as falhas foram decorrentes de erros no processo de extração dos dados, que foram corrigidas pela instituição. O Imea acredita na idoneidade do Indea e seguirá utilizando suas informações, mas, com o ocorrido, continuará buscando maneiras de avaliar e criticar toda e qualquer informação nos cedida, colaborando com a construção de estatísticas confiáveis do agronegócio mato-grossense.

– As arrobas do boi gordo e da vaca gorda se mantiveram estáveis ao longo da semana, com desvalorização de 0,05% e valorização de 0,09%, respectivamente.

– Para o contrato futuro com fechamento em dezembro de 2015, houve novamente retração, desta vez de 0,29%, fechando a semana em R$ 147,94@.

– O diferencial de base SP-MT apresentou avanço de 0,89 p.p. fechando a semana com a média de 15,05%.

– O preço do bezerro se elevou ao longo da última semana em 1,19%, chegando ao valor médio de R$ 1.280,00/cab.

SEGUE BAIXO: De acordo com os dados de abate de bovinos atualizados, em setembro e outubro foram registradas consecutivas elevações, de 5,7% e 2,2%, respectivamente. Ao todo foram enviadas 393,93 mil cabeças para o abate em setembro e 402,50 mil em outubro. Considerando o acumulado de jan-out/15, o volume total de 3,88 milhões de cabeças foi 15,7% menor que em 2014. Ainda maior foi a queda no abate de fêmeas, que chegou a 21,5%. Caso o abate nos próximos dois meses seja próximo à média deste ano, o Estado irá registrar o menor volume de abate dos últimos seis anos. Apesar do movimento de retenção de matrizes, que certamente deve aumentar a produção de bezerros(as) no médio prazo, o estoque de machos disponíveis para o abate em 2016 não deve crescer muito, segundo previsão do Imea, o que pode manter o abate longe dos patamares históricos já registrados.