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INAC: há muito mais demanda do que carne que pode ser vendida

“Os sinais que recebemos na feira é de que há muito mais demanda do que volume de carne que pode ser vendida e essa baixa oferta não é porque não há animais, mas sim, uma resposta à decisão sobre o que se está abatendo. Assim, se a indústria decidir aumentar os abates, creio que será um bom sinal para toda a cadeia”, disse o representante dos produtores na delegação do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), que participou da feira SIAL China, Guillermo Vila.

Guilhermo Vila também disse que, em curto prazo, o preço deve se recuperar, porque a demanda que há é realmente importante. Além do mais, ao fazer um balanço da feira de Xagai, no término do segundo dia, Vila disse que “é muito boa; melhor que a do ano passado, que já tinha sido excelente”. Sendo assim, Vila complementa dizendo: “parece ser o que estamos prevendo, que é que o mercado chinês seguirá crescendo por um tempo, com uma maior demanda por carne uruguaia”.

No ano passado, falava-se muito, mas havia poucos negócios, porque estavam apenas conhecendo. Agora é diferente, chegaram os clientes para fechar negócios que já tinham falado. Porém, também ocorre a chegada de muitos novos interessados e, nesses casos, ocorre o mesmo que no ano passado, ou seja: troca de cartões, contatos e os negócios deverão começar nos próximos dias.

Vila diz também que está otimista com relação à evolução da demanda por carne uruguaia, porque “estamos convencidos que a mudança que está ocorrendo no Uruguai é correta. Aqui, o que se vê é o bom conceito que a carne uruguaia tem, não somente junto aos compradores, mas também, nos stands que estão ao lado do stand uruguaio, caso do Brasil, Austrália ou Argentina. O que se observa é que se está colhendo o que durante muitos anos se plantou, produzir sem hormônios nem antibióticos, o mais natural possível”.

Assim, o que aprendemos é que o que se viu fazendo em todos esse anos não foi em vão. É um esforço de todo o país, mas principalmente dos produtores, já que o não uso de hormônios implica em abrir mão de eficiência de conversão de alimento em carne.

Para Vila, teria que haver uma melhora na atividade de abate, assim como também de preços. “Todos estamos conscientes de que a baixa dos preços ocorrida no Uruguai foi forçada, talvez buscando recuperar uma perda produzida nos exercícios anteriores, mas nós somos céticos com relação a essas mudanças drásticas de preços, que acreditamos que não fazem ‘bem’ à cadeia de carnes”. Ele disse que se fosse para baixar os preços, essa baixa deveria ter sido gradual, porque da maneira que se fez, foram dados sinais à produção que não são bons.

Fonte: tardaguila.com.uy., traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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