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IGC volta a prever queda na produção global de grãos em 2022/23

Com um plantio maior do que o esperado na Ucrânia, a despeito da guerra, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) aumentou sua projeção para a colheita global de grãos em 2022/23. O resultado, porém, ainda será menor do que o da safra atual.

O órgão estima agora que a produção de grãos no mundo será de 2,255 bilhões de toneladas na próxima temporada. O volume representa uma queda de 2% em relação à safra atual, que deve alcançar o patamar recorde de 2,290 bilhões de toneladas.

O IGC manteve continua a prever queda de 1,5% na colheita global de trigo, para 769 milhões de toneladas. Já para a produção de milho, o IGC elevou ligeiramente sua estimativa, para 1,190 bilhão de toneladas, mas o volume ainda é 2,4% menor do que o estimado para a safra atual.

A colheita de soja deve aumentar na nova safra, segundo a entidade. Com perspectivas melhores para Brasil e Índia, o IGC adicionou 3 milhões de toneladas à sua estimativa e passou a prever colheita global de 390 milhões de toneladas, um aumento de 11% em comparação com o ciclo 2021/22.

O órgão fez um ajuste marginal em sua estimativa de produção global de arroz para próxima safra. A nova projeção, de 518 milhões de toneladas, é pouco superior às 515 milhões de toneladas prevista para a atual temporada.

O IGC ainda elevou ligeiramente, para 2,280 bilhões de toneladas, sua estimativa para o consumo global de grãos. A projeção para o consumo de milho subiu para 1,204 bilhões de toneladas, mas ainda é menor que a previsão para a safra atual. Já a estimativa para o consumo global de soja no próximo ciclo, de 376 milhões de toneladas, representa um acréscimo de 3,9% em relação à temporada atual.

Como resultado, o IGC prevê que os estoques finais da próxima safra serão de 583 milhões de toneladas, volume inferior às 607 milhões de toneladas da temporada atual. Em maio, o conselho estimava que a próxima safra terminaria com estoques ainda mais apertados. Segundo a entidade, os estoques globais de milho e trigo devem diminuir, enquanto os estoques de passagem de soja devem aumentar e os de arroz, permanecer estáveis.

Fonte: Valor Econômico.

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