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IBGE: vendas no varejo crescem 1,2% em janeiro

Em janeiro, o comércio varejista do país registrou crescimento de 1,2% no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Já a receita nominal cresceu 1,1%. O desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento real habitual dos ocupados, bem como da estabilidade do emprego.

Em janeiro, o comércio varejista do país registrou crescimento de 1,2% no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Já a receita nominal cresceu 1,1%. Com isso, o setor completa nove meses consecutivos de taxas positivas em volume de vendas e 13 meses seguidos em receita nominal. Os outros índices, sem ajuste sazonal, apresentaram crescimento no volume de vendas de 8,3% sobre janeiro de 2010 e 10,7% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal obteve crescimentos de 13,3% e 14,5%, respectivamente.

Na série com ajuste sazonal, seis das 10 atividades obtiveram variações positivas em volume de vendas: Móveis e eletrodomésticos(2,7%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%); Material de construção(1,1%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,5%); Tecidos, vestuário e calçados (0,5%); Combustíveis e lubrificantes (0,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria(-2,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,1%) e Veículos e motos, partes e peças (-7,1%).

Já na comparação com janeiro de 2010, todas as atividades cresceram, os destaques foram Móveis e eletrodomésticos (19,1%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,2%).

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo inicia o ano com variação de 4,2% no volume de vendas em janeiro sobre igual mês do ano anterior, proporcionando o segundo maior impacto na formação da taxa de desempenho do Comércio Varejista (25,0%). O desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento real habitual dos ocupados, bem como da estabilidade do emprego. O setor não proporcionou a principal contribuição nesse início de ano, devido, provavelmente, à retração da demanda, provocada pelo aumento dos preços dos alimentos nos últimos 12 meses. Em termos de acumulado nos últimos 12 meses, a atividade apresenta crescimento de 8,4%.

São Paulo

Apesar dos dados do IBGE apontarem que as vendas do varejo em janeiro continuaram aquecidas, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), os preços nos supermercados de São Paulo estão em queda e o Índice de Preços dos Supermercados da Associação Paulista de Supermercados (IPS/Apas) registrou queda de 0,57% em fevereiro.

De acordo com a análise feita pela Apas, as maiores quedas foram registradas nos preços da batata (-8,31%), do feijão (-7,08%), do açúcar (-4,30%) e das carnes, sendo as bovinas com recuo de 5,48%, o frango de 3,77% e as suínas com queda de 2,85%.

Nos dois primeiros meses do ano, os produtos que registram maior queda acumulada foram o feijão (-23,51%), a batata (-8,27%), a cebola (-4,94%) e as carnes bovinas (-7,30%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPS registrou alta de 6,29%. Nesse período, a carne bovina acumulou alta de 23,31%, a farinha de trigo 21,85% e o óleo de soja com 18,32%. Os produtos que tiveram as quedas mais significativas foram o arroz (-9,35%) e o café solúvel (5,05%).

As informações são do IBGE e do Brasil Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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