Imac tenta evitar criação de barreiras à carne brasileira na UE
9 de junho de 2022
O grande mito da dieta vegana
9 de junho de 2022

IBGE: Abate de bovinos volta a crescer no 1º tri de 2022 após dois anos de queda

O abate de bovinos chegou a 6,96 milhões de cabeças e voltou a subir no 1º trimestre de 2022, após dois anos de queda na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa quantidade representa um aumento de 5,5% frente ao 1º trimestre de 2021, mas manteve-se praticamente estável frente ao 4º trimestre.

Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgados hoje (08) pelo IBGE, que mostram também que o abate de 13,64 milhões de cabeças de suínos foi recorde para um 1º trimestre, e o de frangos caiu, tanto na comparação anual quanto na comparação trimestral, mas ainda assim representa o segundo melhor 1º trimestre da série iniciada em 1997, com 1,55 bilhão de cabeças.

Bernardo Viscardi, supervisor da pesquisa, explica que o aumento nos bovinos foi influenciado pelo maior abate de fêmeas, que vinham sendo poupadas pelo produtor para procriação, devido à valorização nos preços dos bezerros. “Além disso, houve recorde de exportação de carne bovina para um 1º trimestre”, acrescenta.

Abate de bovinos sobe 5,5% em relação ao 1º tri de 2021

No 1º trimestre de 2022, foram abatidas 6,96 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 5,5% superior à obtida no 1° trimestre de 2021 e manteve-se praticamente estável frente ao 4º trimestre de 2021.

Todos os meses do trimestre apresentaram variações positivas em relação aos respectivos períodos de 2021, com destaque para março (+8,0%), mês de maior atividade, quando foram abatidas 2,47 milhões de cabeças.

Após dois anos de quedas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o abate de fêmeas teve variação positiva de 12,9% em relação ao 1º período de 2021. Já o abate de machos cresceu 1,1% na mesma comparação.

O abate de 361,75 mil cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 18 das 27 unidades da federação. Os incrementos mais significativos ocorreram em São Paulo (+92,79 mil cabeças), Mato Grosso (+78,71 mil), Tocantins (+61,84 mil), Pará (+56,77 mil), Minas Gerais (+33,0 mil) e Goiás (+28,63 mil). Em contrapartida, as maiores variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-44,55 mil), Santa Catarina (-16,94 mil) e Acre (-6,82 mil).

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (11,0%).

Aquisição de couro fica estável em relação ao 1º tri de 2021

No 1º trimestre de 2022, os curtumes declararam ter recebido 7,12 milhões de peças de couro. Esse total representa estabilidade em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e retração de 1,4% em comparação com o último período de 2021.

O comparativo entre os 1os trimestres de 2021 e 2022 indica uma variação negativa de 959 peças no total adquirido pelos estabelecimentos. Foram verificados aumentos em 10 das 19 unidades da federação com curtumes pesquisados. As maiores altas ocorreram em Goiás (+73,77 mil peças), São Paulo (+44,72 mil peças), Mato Grosso do Sul (+27,64 mil peças), Mato Grosso (+20,42 mil peças) e Pará (+18,52 mil peças). Em contrapartida, as variações negativas mais significativas foram registradas no Paraná (-102,94 mil peças) e Rio Grande do Sul (-29,02 mil peças).

Mato Grosso continua a liderar a relação de UFs que recebem peças de couro cru para processamento, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,9%) e São Paulo (10,9%).

Fonte: IBGE.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress