Consumidores preferem carne orgânica local e aves sem gaiola
10 de junho de 2020
Produção agroindustrial desabou em abril no país, mostra FGVAgro
12 de junho de 2020

IBGE: Abate de bovinos no 1º trimestre tem o menor resultado desde 2012

No 1º trimestre de 2020, foram abatidas 7,25 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 8,5% inferior à obtida no 1° trimestre de 2019 e 10,2% abaixo da registrada no trimestre imediatamente anterior. Foi o resultado trimestral mais baixo desde 2012.

O abate de 672,49 mil cabeças de bovinos a menos no 1º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por reduções em 20 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre as com participação acima de 1,0%, as reduções mais significativas ocorreram em Goiás (-157,68 mil cabeças), Mato Grosso (-120,70 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-90,56 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-65,49 mil cabeças), Tocantins (-56,09 mil cabeças), Pará (-48,65 mil cabeças), São Paulo (-47,15 mil cabeças), Bahia (-45,36 mil cabeças), Rondônia (-22,18 mil cabeças) e Maranhão (-9,82 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores variações positivas ocorreram em: Santa Catarina (+15,26 mil cabeças) e Acre (+8,35 mil cabeças).

No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 17,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e São Paulo (10,1%).

Aquisição de couro fica 11,3% abaixo do 1° trimestre de 2019

No 1° trimestre de 2020, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 7,52 milhões de peças de couro. Esse total representa reduções de 11,3% em relação ao adquirido no 1° trimestre de 2019 e de 3,7% frente ao 4° trimestre de 2019. Na comparação mensal, janeiro apresentou a maior queda em relação ao mesmo período do ano anterior, com 18,5% de peças adquiridas a menos.

O comparativo entre os 1os trimestres de 2019 e 2020 indica uma variação negativa de 955,93 mil de peças no total adquirido pelos estabelecimentos, proveniente da redução em 13 das 19 Unidades da Federação que possuem curtumes elegíveis pelo universo da pesquisa. As variações negativas mais expressivas ocorreram em Paraná (-187,94 mil peças), Mato Grosso (-166,65 mil peças), São Paulo (-122,78 mil peças), Pará (-113,78 mil peças), Mato Grosso do Sul (-100,25 mil peças) e Rio Grande do Sul (-98,85 mil peças). O único estado com participação acima de 5,0% na aquisição de couro nacional a registrar aumento foi Rondônia (+74,24 mil peças).

Mato Grosso continua a liderar a relação de Unidades da Federação que recebem peças de couro cru para processamento, com 16,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (14,1%) e São Paulo (11,1%).

FONTE: IBGE – Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária – Pesquisa Trimestral do Abate de Animais,
Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Pesquisa da Produção de Ovos de Galinha.
Nota: Os dados relativos ao ano de 2020 são preliminares.

Fonte: IBGE.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress