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“Hoje não existe um mercado alternativo para a cota 481”, disse JBS do Uruguai

Finalizou na semana passada a audiência pública dos comentários nos Estados Unidos que poderão definir o futuro da cota 481. Guillermo Pigurina, gerente geral da JBS Uruguai e membro do Conselho do Instituto Nacional de Carnes (INAC), está em Washington com o presidente do Instituto, Federico Stanham, testemunhando esta instância de relevância para as exportações de carne de alta qualidade do Uruguai para a Europa.

Pigurina explicou que a audiência significa um “procedimento administrativo, o que é normal dentro dos Estados Unidos. A informação é pública e está registrada; não há informação chave, secreta ou privilegiada”. Além disso, ele observou que a questão “tem sido levado muito a sério” pelos americanos e “vai continuar”.

Até agora, estas medidas por parte dos Estados Unidos estão sendo analisadas, portanto Pigurina disse que também é importante ” saber o que a União Europeia (UE) pensa e o que vai fazer sobre isso”. Além disso, ele também observou que durante a audiência, ficou claro que esse não é um tema novo, mas é uma discussão que vem de muitos anos entre europeus e americanos.

No entanto, o gerente geral da JBS explicou que até setembro, o Uruguai pode manter atividades; “esta etapa pode demorar pelo menos dois meses. Se a cota for reivindicada e cancelada, há um período de seis meses posterior. Estamos falando que, até setembro, poderemos entrar com a carne sem qualquer problema”.

Sobre a possibilidade de trabalhar na busca de novas alternativas para suplantem a União Europeia ou obter compensação para os anos em que o Uruguai participou da cota, Pigurina disse que “as versões de especialistas na área indicam que a compensação por vias tradicionais não será uma opção”.

Já pensar em novos nichos de mercado é “muito complicado”, porque “é muito difícil encontrar um destino que importe a quantidade de cortes nas cotas consumida na cota 481 na UE”. Ele acrescentou que a Rússia, que poderia ser uma opção, não está disponível e o trabalho de obter clientes e mercados para esses cortes consiste em um processo difícil.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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