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Há incertezas quanto à capacidade de crescimento das exportações nos próximos meses, diz Rabobank

As exportações brasileiras de carne bovina cresceram 17% entre janeiro e maio de 2018, comparadas ao mesmo período de 2017. Em maio, apesar da paralização nacional dos caminhoneiros, as exportações de carne bovina se mantiveram estáveis em relação ao mesmo mês do ano passado.

Adicionalmente, é importante destacar que, também em maio, o Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de aftosa, o que deve aumentar as possibilidades de acesso a mercados no exterior – como, por exemplo, a venda de carne com osso para China. De toda forma, como consequência dos efeitos da greve ao longo da cadeia e o tempo demandado por cada elo para normalização das atividades, ainda restam incertezas quanto à capacidade de crescimento das exportações nos próximos meses.

As dúvidas também permanecem quando analisadas as expectativas quanto à demanda interna no segundo semestre, já que o crescimento econômico – e, consequentemente, o potencial de incremento no consumo doméstico – permanece sendo revisado para baixo.
Em relação à oferta, estima-se que a cadeia produtiva precisará de um período entre 30 e 60 dias para normalizar as operações. No entanto, diferentemente das incertezas quanto à demanda interna e exportações, a oferta deve manter tendência de crescimento em 2018.

Considerando a entrega de animais que ficou represada durante a paralização e a pressão da entrada da seca na qualidade das pastagens, a oferta deve aumentar pontualmente e as cotações do boi gordo devem sofrer pressões baixista até a total normalização das atividades.

Fonte: Rabobank.

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