As exportações de grãos da Argentina estão paralisadas desde o início do dia, depois que um sindicato que representa trabalhadores portuários do país não conseguiu acertar um acordo coletivo de trabalho com a câmara empresarial que representa os donos de terminais privados.
“Não vamos renunciar à nossa exigência de melhorias no poder de compra e vamos insistir na redução da jornada de trabalho, o que há muito tempo pedimos a um setor que hoje está num ano recorde de exportações”, diz comunicado do Sindicato dos Receptores e Anexos de Grãos da República Argentina (Urgara).
Por sua vez, a Câmara de Portos Comerciais Privados (CPPC), que representa as empresas portuárias, qualificou a greve de “ilegítima e improcedente”.
Segundo o jornal argentino “La Nacion”, a negociação entre as partes deveria ter sido concretizada em 27 de agosto, mas já foi prorrogada duas vezes e ainda não logrou êxito.
Ao jornal, Martín Brindici, gerente geral do CPPC, acrescentou: “O sindicato anunciou uma greve de 24 horas porque pretende, sem nenhuma base objetiva, reduzir a jornada de trabalho de oito para seis horas. Quando todos os argentinos pedem trabalho, há líderes que entram em greve buscando trabalhar menos”.
A Argentina lidera as exportações mundiais de farelo de soja e o terceiro país no ranking de embarques de milho e soja em grãos.
Fonte: Valor Econômico.
This post was published on 29 de setembro de 2020
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