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GPA quer galinhas e suínos livres das gaiolas até 2028

O Grupo Pão de Açúcar (GPA), uma das maiores redes de supermercados do país, anuncia hoje novos compromissos em bem-estar animal, ampliando algumas metas antes restritas a Qualitá e Taeq, marcas próprias da varejista. 

De acordo com a diretora de sustentabilidade do GPA, Susy Yoshimura, a companhia se compromete a não comprar mais ovos de galinhas criadas em gaiolas a partir de 2028. Até então, a varejista possuía uma meta menos ambiciosa, com a previsão de deixar de comprar ovos de galinhas engaioladas até 2025, mas apenas para os produtos feitos para as marcas próprias do grupo. 

O anúncio da varejista, o primeiro com essa amplitude no Brasil, evidencia as transformações da cadeia brasileira de ovos. Há duas semanas, a Mantiqueira, principal produtora do país, anunciou um investimento de R$ 100 milhões em duas granjas livres de gaiolas. A companhia também garantiu que nunca mais erguerá granjas que usem gaiolas. 

No GPA, a previsão é que cerca de 30% dos ovos de marca própria já venham de granjas livres de gaiolas até o fim do ano. Em 2016, quando a varejista começou a trabalhar a questão, 9% do total atendia o critério. Yoshimura não abre a importância da marca própria nas vendas de ovos do grupo, mas afirma que o índice de adoção da produção livre de gaiolas já é significativo (25%) nas marcas de terceiros. 

Na suinocultura, o GPA também passou a contar com metas voltadas ao bemanimal. Neste caso, são as gaiolas de gestação que estão com os dias contados. Segundo o gerente comercial da varejista, André Artin, o prazo também é 2028.

“Não é fácil e rápido, mas é super possível”, afirmou o executivo, que manteve diálogo com os fornecedores para definir as metas. Em outras cadeias de proteínas animais, como carne bovina e frango, o GPA possui compromissos associados ao manejo correto dos animais nas fazendas.

Fonte: Valor Econômico.

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