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Governo e caminhoneiros selam acordo, mas fim dos bloqueios é incerto

Após negociações que se estenderam por mais de dez horas, o governo e representantes de caminhoneiros anunciaram no fim desta quarta-feira (25) terem chegado a um acordo para tentar por fim ao bloqueio das estradas. Apesar do anúncio, ainda há incertezas sobre se as paralisações serão encerradas de imediato, sobretudo entre caminhoneiros do Rio Grande do Sul.

Para atender às demandas do movimento, o governo ofereceu um pacote de medidas, que incluiu a renegociação de dívidas do setor, e informou ter recebido da Petrobras a garantia de que os preços do diesel não subirão pelos próximos seis meses.

O presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, que participou das negociações, afirmou que as entidades presentes à reunião eram favoráveis ao fim do movimento, mas que ele não poderia “garantir que a greve vai acabar”.

As medidas oferecida pelo governo, sob a chancela da presidente Dilma Rousseff, incluíram o compromisso de sanção integral da chamada Lei dos Caminhoneiros, que na prática reduz o valor do pedágio que pode ser cobrado dos caminhões e aumenta o número de horas extras que podem ser feitas pela categoria. A segunda medida é a suspensão, por um ano, dos pagamentos de empréstimos feitos pelo BNDES para a aquisição de caminhões.

O governo anunciou, ainda, a criação, por empresas e caminhoneiros, de uma tabela referencial de fretes, o que pode levar a preços mínimos para o serviço. A quarta proposta é o estabelecimento de uma mesa permanente de negociações entre motoristas e empresas.

Dada a dimensão que tomou o movimento dos caminhoneiros, e com a economia sob risco de recessão, o governo considerou que não teve outro remédio senão agir para resolver o impasse.

Com a taxa de popularidade da presidente em recorde de baixa, assessores presidenciais alertaram para o fato de que, se o movimento não fosse contido, Dilma seria responsabilizada.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Thiago Lissoni Nani Meireles disse:

    Creio que falaram com a diretoria errada, na verdade o “dono da festa” não foi convidado!!! Na cidade que resido, apenas 9 postos de combustíveis tem “café no bule”, as filas para os mercados já estão crescendo… parece inflação… enquanto isso na terra do Tio San deflação de 0,7%… e as commodities de petróleo oooohhh… só na terra do saci que esses derivados estão a pino… ou não?
    http://www.telesurtv.net/english/opinion/The-Economic-Consequences-of-Global-Oil-Deflation-20141205-0031.html

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