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GO: produtores enfrentam problemas com frigorífico

Em Goiás, há mais de 30 dias o frigorífico Margen estaria atrasando alguns pagamentos. De acordo com o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Mozart Carvalho de Assis, o grupo garantiu que deve fazer o acerto em até 15 dias.

Em Goiás, há mais de 30 dias o frigorífico Margen estaria atrasando alguns pagamentos. De acordo com o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Mozart Carvalho de Assis, o grupo garantiu que deve fazer o acerto em até 15 dias.

Ele foi informado pelo diretor do grupo, Adalberto José da Silva, que a empresa estaria enfrentando problemas financeiros com a dissolução da sociedade com o frigorífico Quatro Marcos.

Por telefone, o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Goiás (Sindicarne), José Magno Pato, informou que o sindicato não havia recebido nenhuma reclamação de inadimplência.

Já o diretor Adalberto José da Silva não respondeu aos questionamentos que foram enviados por e-mail até o fechamento da edição.

As informações são do Diário da Manhã/GO.

0 Comments

  1. marcio de castro porto disse:

    Com a evolução dos preços da arroba do boi e da vaca era de se esperar que algum frigorifico tivesse algum tipo de dificuldade financeira . Os que possuem suporte do BNDS devem e podem aguentar melhor . Espero que isso seja um caso isolado . Vamos ficar atentos .

  2. Rodrigo Belintani Swain disse:

    Com o preço do boi pode ser que alguns frigoríficos encontrem dificuldades, por estarem com margens de ganho diminuidas; e desta vez será que vão repassar o aumento do preço do boi ao consumidor de carne bovina?

  3. jose fabio vuolo disse:

    Aqui em Xinguara o Margem está atrasando pagamento.

  4. Mario Carlo Vargas Pareto disse:

    Não é o primeiro nem será o último frigorífico que deixará os pecuaristas com papéis inúteis nas mãos.

    Recentemente recusamos oferta de venda de um lote de animais, a serem abatidos por um frigorífico que já mudou de mãos por três vêzes. Ocorre que na última, voltou às mãos de quem já havia falido a empresa, deixando dívidas entre pecuaristas.

    Talvez seja o momento dos produtores rurais abandonarem o modelo administrativo da monocultura. Deixar de colocar todos os seus ovos em uma única cesta, ou seja diversificarem seus investimentos. A cana já chegou em Goiás, o leite voltou a ser um bom investimento, e até os grãos estão em alta.

    Porém, mais sério que os problemas derivados da monocultura, é a ausência da cultura cooperativista. Sim, existem cooperativas no estado, mas estão quase quebrando, pois não há espírito cooperativista.

    Os produtores continuam correndo o risco do negócio, ao deixar nas mãos de especuladores, o abate e comercialização de seus produtos. Porque ainda não se uniram para comprar ou arrendar seu próprio frigorífico?

    Quem deixa seus bens de valor, nas mãos dos outros, só está pedindo para ser roubado.

  5. eduardobqbaroni disse:

    Este problema tem fácil solução: todos os pecuaristas ao venderem seus bois aos frigorificos, no dia do abate devem exigir uma nota promissória rural, avalizada por um banco de primeira linha.

    Se todos nós fizermos esta exigência, os frigoríficos terão de adotar este novo procedimento para nossa garantia, e não mais correremos estes riscos desnecessários!

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