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GO: Faeg diz o que espera do agronegócio em 2011

De acordo com o presidente da FAEG, José Mário Schreiner, 2010 se encerra com desempenho maior e melhor que o registrado no ano anterior, em nível nacional e regional. Ele explicou que se espera uma expansão do agronegócio goiano em 2011. "Há um cenário de aumento do consumo interno e externo puxado, principalmente, pela China e há a expectativa de que os preços das commodities permaneçam em níveis razoáveis no próximo ano", esclareceu.

De acordo com o presidente da FAEG e titular da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, José Mário Schreiner, 2010 se encerra com desempenho maior e melhor que o registrado no ano anterior, em nível nacional e regional. Ele explica que o no acumulado até setembro de 2010, se comparado com o mesmo período de 2009, o setor agropecuário nacional cresceu 7,8%.

Contudo, segundo a FAEG, entre os grandes desafios para o próximo ano está a volta da inflação. “Trata-se de um fator que pode afetar de forma decisiva as previsões de crescimento para o agronegócio goiano e brasileiro”, disse Schreiner. Ele ressaltou que os alimentos foram a âncora do Real e da estabilidade econômica. Mas, nos últimos anos, tem-se registrado uma distância muito grande entre os preços pagos aos produtores pelos alimentos produzidos e os preços pagos pelos consumidores na aquisição dos mesmos alimentos.

Ele explicou que mesmo com todos esses desafios, espera-se uma expansão do agronegócio goiano em 2011. “Há um cenário de aumento do consumo interno e externo puxado, principalmente, pela China e há a expectativa de que os preços das commodities permaneçam em níveis razoáveis no próximo ano”, esclareceu.

Produção goiana

Em Goiás, semelhante ao projetado para o Brasil, a Faeg prevê que deverá ocorrer aumento da área e da produção agrícola. Segundo dados da entidade, a área plantada com cereais, fibras e oleaginosas deverá crescer 1,8% em relação à última safra, resultado do crescimento das áreas de soja e algodão. A entidade acredita que a produção goiana poderá chegar aos 13,57 milhões de toneladas, superior aos 13,46 milhões registrados na safra 2009/2010.

Schreiner fez um alerta sobre o início de uma escalada nos preços dos principais insumos agropecuários, sobretudo, fertilizantes. Essa valorização ocorre em função do aumento da demanda mundial e pela deficiente logística de recebimento desses fertilizantes nos portos brasileiros. Schreiner enfatizou que esse fato tem trazido grande preocupação aos produtores, devido ao possível impacto no aumento dos custos de produção para a safra 2011/2012.

As informações são da Faeg/Senar, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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