China demanda carne uruguaia, mas exige menor preço
15 de maio de 2012
Marfrig: lucro líquido de R$ 34,5 mi no primeiro trimestre de 2012
15 de maio de 2012

G-20 discute pacto para eliminar subsídio à exportação

Um compromisso para a eliminação de subsídios às exportações em 2013 está na agenda do G-20, o grupo de países que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes, e amplia a pressão sobre os Estados Unidos, país que mais utiliza esse tipo de ajuda.

Um compromisso para a eliminação de subsídios às exportações em 2013 está na agenda do G-20, o grupo de países que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes, e amplia a pressão sobre os Estados Unidos, país que mais utiliza esse tipo de ajuda.

O argumento favorável é que a melhora da produção é uma das formas de combater a volatilidade. Sem a concorrência de produtos “turbinados” com bilhões de dólares de subvenções, muitos mercados poderiam retomar a produção interna. Mas a proposta do G-20 tem forte oposição de alguns países desenvolvidos, em especial dos EUA. A própria União Europeia suspendeu parte deste auxílio.

A discussão enfocará, no mínimo, uma prática em expansão pelo governo dos EUA, cujo orçamento prevê a liberação de até US$ 5,5 bilhões para subsidiar exportações agrícolas. Em 2010, Washington concedeu US$ 2,8 bilhões; em 2011, o valor aumentou para US$ 4,1 bilhões; e neste ano, somente no primeiro trimestre, o auxílio já alcançou US$ 2,18 bilhões.

Diante da ofensiva de países desenvolvidos por um acordo de facilitação de comércio na OMC, várias nações emergentes cobram a eliminação desses subsídios e uma nova forma de administração de cotas agrícolas. Um dos problemas é que os americanos aceitam discutir concessões se receberem contrapartidas no mesmo setor por causa dos lobbies específicos que a Casa Branca tem que enfrentar.

Outra ideia do G-20 é para que países altamente dependentes de certas commodities criem “fundos de estabilidade”. Eles passariam a poupar mais no fundo quando os preços sobem a fim de evitar apertos na economia com a queda nas cotações das matérias-primas. “Estamos estudando as consequências da volatilidade de preços e exemplos bem sucedidos adotados para lidar com essa situação”, afirmou o secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, embaixador Carlos Márcio Cozendey, que representa o Brasil nas discussões.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress