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Fusões no agronegócio devem avançar, diz pesquisa da Amcham

O movimento de fusões e aquisições no setor do agronegócio brasileiro, que foi mais intenso na crise de 2008, vai continuar nos próximos anos para a indústria nacional ganhar mais força e se consolidar mundialmente. A avaliação foi apontada em pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham), divulgada nesta sexta-feira (03).

O movimento de fusões e aquisições no setor do agronegócio brasileiro, que foi mais intenso na crise de 2008, vai continuar nos próximos anos para a indústria nacional ganhar mais força e se consolidar mundialmente. A avaliação foi apontada em pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham), divulgada nesta sexta-feira (03).

A pesquisa mostra que o aumento do conhecimento e das tecnologias em sistemas de produção sustentáveis manterá a capacidade de produção do Brasil, contribuindo para a liderança do País no mundo na produção e fornecimento de alimentos. Para 56% do total, porém, o elevado “Custo Brasil” pode comprometer o alcance do nível de liderança global do setor do agronegócio. Entre outros entraves, foram citados: infraestrutura, logística defasada, sistema tributário burocrático, falta de acordos internacionais e legislação trabalhista pouco flexível.

Conforme o presidente e CEO da Amcham, Gabriel Rico, o foco para as expansões inorgânicas das empresas está na América Latina (fora Mercosul), citada por 40% dos entrevistados, seguido de Estados Unidos (40%), China (33%), África (25%) e Índia (15%). “A Argentina, mesmo com as questões políticas, também é um país estratégico para as empresas (foi citada por 35% dos entrevistados)”, ressaltou.

Rico destacou, ainda, que 61% das empresas estão com suas perspectivas de crescimento de produção alinhadas com a previsão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A OCDE considera que a oferta mundial de alimentos precisa crescer 20% até 2020 e que o Brasil deve responder por 40% deste incremento no período. O executivo citou que, nos próximos três anos, as empresas consultadas pela Amcham vão investir, principalmente em aumento de portfólio de produtos e/ou serviços prestados, aumento e qualificação do quadro de funcionários e novas tecnologias.

Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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