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Frigoríficos preveem retração e desemprego com área livre de aftosa sem vacinação no Paraná

A indústria de abate de bovino no Paraná iniciou uma movimentação para pedir revisão no formato de implantação da área livre de febre aftosa sem vacinação, proposto pelo governo estadual. Em reunião realizada na última quarta-feira (27) em Maringá, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) junto com empresários e produtores do setor formalizaram o compromisso de participar na segunda-feira da sessão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para tentar negociar com o governo.

Embora o Noroeste possua o maior rebanho de gado do Paraná, com 2 milhões de cabeças, Jeremias Silva Junior, diretor do frigorífico Frigo Astra de Cruzeiro do Oeste, explica que o Estado não é autossuficiente na criação e engorda de bovinos para corte, sendo que os produtores buscam aproximadamente 130 mil animais de outros estados, como Mato Grosso do Sul, para finalizar o processo de engorda no Paraná. Ele disse que a indústria frigorífica está vendo a área livre de aftosa sem vacinação como prejudicial ao setor, já que o produtor não poderia trazer animais de outros Estados para serem engordados no Paraná e também não teria condições de realizar todo o processo de cria e engorda, promovendo falta de produto para abate.

“Para o Paraná se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação, seria necessário o governo ter realizado um trabalho há quatro anos para incentivar a cria e engorda, pois somos dependentes do gado de outros Estados”.

Além disso, a medida levaria à retração nas exportações, por falta de animais e competitividade com outros estados com vacinação. A redução no abate poderia levar também à dispensa de 30% dos funcionários dos frigoríficos em exportação.

Fonte: http://www.ilustrado.com.br, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Anselmo Antonio Kajewski disse:

    Vamos nos unir com santa Catarina. Será que eles dariam conta de fornecer a nossa reposição.

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