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Frigoríficos nos EUA enfrentam resistência de funcionários à vacina contra a covid-19

Os frigoríficos americanos aderiram a campanhas para estimular seus funcionários a tomarem a vacina contra a covid-19. Porém, segundo informações do jornal “The Wall Street Journal”, alguns trabalhadores ainda têm sérias dúvidas a respeito da eficácia da vacina. 

Desde o ano passado, os frigoríficos americanos foram foco da transmissão do vírus. Segundo informações de sindicatos americanos, alguns funcionários estão preocupados em ter que fornecer alguma prova do status de imigração para conseguir a vacina, enquanto outros que não falam ou não leem inglês podem ter dificuldade para descobrir onde conseguir uma dose. Há ainda um terceiro grupo de funcionários que especula sobre a eficácia da vacina contra a covid-19. 

“Não há dúvida de que, se conseguirmos uma aceitação muito alta da vacina, isso será fundamental para nos ajudar a controlar a pandemia”, disse ao jornal Tom Brower, vice-presidente sênior de saúde e segurança da Tyson Foods. Na semana passada, a empresa distribuiu vacinas a 45 funcionários em uma fábrica de processamento de frango na Carolina do Norte. 

Até o momento, os frigoríficos disseram que não exigirão que os trabalhadores sejam imunizados. Em vez disso, empresas como a Tyson, a Pilgrim’s, a Sanderson Farms, a Smithfield Foods e a Perdue Farms estão produzindo vídeos educacionais, pôsteres e apresentações na tentativa de disseminar a importância da vacinação. Em janeiro, as processadoras de carne Pilgrim’s e JBS USA ofereceram um bônus de US$ 100 aos funcionários que fossem vacinados. Até o momento, cerca de 500 pessoas foram imunizadas. 

Fonte: Valor Econômico.

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