Governo deve aumentar áreas livres de aftosa sem vacinação
12 de fevereiro de 2019
JBS USA anuncia expansão da planta de suínos da Plumrose em Ottumwa
12 de fevereiro de 2019

Frete: Abcam pede que STF julgue tabelamento para resolver ‘imbróglio’

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) manifestou, em nota, preocupação com a lei nº13.703/18, que institui os preços mínimos do transporte rodoviário de cargas. “Reiteramos mais uma vez a importância de este tema ser discutido por toda a Suprema Corte para que, de uma vez por todas, seja mantido ou não o ato jurídico que a tornou válida”, disse a associação.

Na quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu todos os processos na Justiça que questionam o tabelamento e manteve a multa aplicada a quem não cumprir os preços previstos na tabela. “Como entidade representativa da categoria, continuamos a aguardar a manifestação concisa do STF”, disse a associação.

“É direito de qualquer trabalhador ter garantia jurídica nas sua relações contratuais. Estamos à disposição para dialogar com novo governo, bem como com Suprema Corte para buscar uma solução que atenda às necessidades de todos os envolvidos.”

Segundo a Abcam, este é o momento para resolver “definitivamente este imbróglio”. “O caminhoneiro autônomo precisa se sentir seguro para cobrar o que lhe é de direito. Infelizmente, muitos caminhoneiros estão transportando abaixo do valor da tabela devido à falta de clareza em relação ao novo regramento”, disse a associação. “Não podemos esperar que o caminhoneiro denuncie seus contratantes pelo não cumprimento da lei. Cabe aos órgãos de fiscalização atuarem intensamente nas principais rotas de escoamento do País.”

A associação defendeu, ainda, a redução no tamanho da cadeia de transporte. “Existe o produtor, a trading, a transportadora e o caminhoneiro autônomo, que é quem transporta a carga efetivamente. Para gerar lucro em uma cadeia tão grande assim, é certo que o valor pago pelo consumidor final não há de ser tão baixo”, disse a Abcam.

Fonte: Estadão.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress