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Forte alta no preço do milho pode compensar menor produtividade na 2ª safra, aponta Cepea

O cenário do milho da segunda safra 2015/16 não é dos melhores nas regiões do Cerrado brasileiro. Com áreas plantadas em março fora da janela ideal e com o clima seco de abril, produtores do Cerrado esperam quebra na produtividade. O rendimento esperado agora está entre 50 sc/ha e 80 sc/ha. Os preços do grão, por outro lado, estão em forte alta no mercado interno, cenário que deve compensar a menor produtividade em muitas regiões.
 
A estiagem em abril foi um dos principais fatores para a quebra produtiva do milho, segundo levantamento do Cepea – em algumas praças, agricultores indicam que ficaram até 30 dias= consecutivos sem chuvas. As situações mais críticas foram observadas no sudoeste goiano e no Triângulo Mineiro.
 
Na região de Rio Verde (GO), colaboradores do Cepea relatam quebra próxima dos 40% sobre as 120 sc/ha esperadas inicialmente. Em Uberaba (MG), além do clima seco, a queda na temperatura no final de abril prejudicou o desenvolvimento da cultura; agora, produtores esperaram colher apenas de 60 a 70 sc/ha. Nas regiões de Mato Grosso, a estiagem cobriu praticamente todo o estado e, mesmo com chuvas pontuais no final de abril, a expectativa está em torno de 70 a 80 sc/ha.
 
Nesse cenário, as cotações do milho dispararam em todo o mercado nacional, atingindo patamares recordes. Assim, o Cepea calculou o preço necessário para pagar o desembolso diante dos diferentes cenários de quebras produtivas.
 
Para o cálculo do Custo Operacional Efetivo (COE) do milho 2ª safra 2015/16, o Cepea considerou a compra de insumos entre outubro/15 e fevereiro/16.
 
Fonte: Cepea, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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