Mercado Físico da Vaca – 10/12/09
10 de dezembro de 2009
Mercados Futuros – 11/12/09
14 de dezembro de 2009

Forragem pós milho para gado de corte

Nos anos de 2008 e 2009 foram conduzidas experiências e validações de produção de forragem a pasto para gado de corte, no Sitio Primavera localizado em Santo. Inácio/PR, com apoio da Fundação Agrisus, em colaboração com a Universidade Estadual de Maringá-UEM e supervisão do Eng.Agr. Fernando Sichieri.

Nos anos de 2008 e 2009 foram conduzidas experiências e validações de produção de forragem a pasto para gado de corte, no Sitio Primavera localizado em Santo. Inácio/PR, com apoio da Fundação Agrisus, em colaboração com a Universidade Estadual de Maringá-UEM e supervisão do Eng.Agr. Fernando Sichieri.

No ano de 2008 (Proj. 429/08) a forragem foi produzida após soja e destinada a recria de novilhas Nelore de sobreano. No melhor tratamento, de sobre semeio de Brachiaria ruzizienses, combinada com Panicum maximum Tanzânia, com oferta inicial de 3.248 kg/ha de Matéria Seca (MS), obteve-se um ganho de peso vivo de 255 kg/ha, com GMD (ganho médio diário) de 735g durante os 57 dias de pastoreio.

Em 2009 (Proj. 529/08) a forragem foi destinada 25 bois anelorados de peso vivo inicial bastante uniforme de 356 kg, com baixo desvio padrão de 1,6%, os quais pastorearam 6 piquetes de 1,5 ha aproximados, onde se instalaram 3 tipos de gramíneas consorciadas.

Os tratamentos em consorciação com milho foram T1-sem capim, T2-B. ruziz., T3-B.brizantha e T4-B. ruziz. combinada com P.max. Tanzânia, semeados na base de uma carreira de capim na entrelinha, ao mesmo tempo que o cereal.

O melhor tratamento foi a combinação de B.ruziz. e Tanzânia no T4, apresentando a oferta inicial de 5.280kg/ha de MS, o GMD de 854g e uma produção de 299 kg/ha de PV, sejam 10@/ha, a um custo de R$26,10/@, obtidos durante 103 dias de pastoreio. A gramínea consorciada deprimiu a produtividade do milho em 6 sc./ha.

O Tanzânia mostrou ter melhor qualidade em termos de proteína bruta (PB), nutrientes digestíveis totais (NDT), com teor de MS de 33,1%.

Após o pastoreio, a área foi deixada em regeneração por cerca de 30 dias quando foi dessecada com cerca de 4.000kg/ha de matéria seca residual para novo plantio sob SPD.

As aferições em 2009 foram grupadas em 4 quadros indicando no QI-A pastagem, QII-O pastoreio, QIII-A produção de PV e QIV-O desempenho econômico.

Projeto 529-08- Pasto pós milho para engorda, Sitio Primavera- Sto.Inácio/PR

QI-A pastagem

QII-O pastoreio

QIII- Produção de peso vivo – PV

QIV-Desempenho econômico

As informações são da Agrisus.

0 Comments

  1. Daniel de Castro Rodrigues disse:

    Muito interessante.
    Algumas perguntas..
    Em que estágio do desenvolvimento da soja foi feito o sobresemeio da pastagem?

    O capim só foi plantado na entrelinha do milho? Utilizou-se algum herbicida em sub-dosagem para reduzir a competição da pastagem com o milho?

    Obrigado

  2. Fernando Penteado Cardoso disse:

    Prezado Daniel:

    É gratificante saber de pessoas que sabem dar valor aos números que amparam pesquisas quantificadas. Em geral, o que predomina é o “achismo desiderativo”.

    Suas perguntas:
    1-não houve sobresemeio mas semeação concomitante com o milho: semeadora de soja tendo um carrinho com milho e o seguinte com capim misturado com adubo, alternando-se e espaçados de 45 cm.;
    2-sim, conforme a o calor e chuva adiantarem o capim. Uma leve quebra da produção do milho, como indicado, faz parte do sistema.

    Desconheço pormenores que podem ser obtidos do supervisor do projeto Eng.Agr. Fernando Sichieri (fernandosichieri@bol.com.br).

    Cordial abraço
    F.Cardoso-

  3. Fernando Penteado Cardoso disse:

    Prezado Roberto Mesquita:
    Resposta:
    1-Quanto ao sobre-semeio em milho, o que muitos fazem é consorciar:
    a-semeando capim (Brachiaria ou outro) antes do milho e plantando este logo a seguir;
    b-semeando ao mesmo tempo que o milho;
    c-semeando até 45 dias após a germinação do cereal.
    Em qualquer dos casos o capim deve rebrotar bem após a colheita do milho para silagem se feita até jan./fevereiro.

    2-No caso de milho safrinha colhido para silagem em abril/maio, a rebrota do capim fica menor, prejudicada por menos chuva e/ou calor, alem dos dias mais curtos.

    3-Não entendi bem a pergunta sobre área em que predomina a B.decumbens.

    Cordial abraço
    F.Cardoso

  4. Eugenio Dill disse:

    Muito interessante, visando maior oferta aos animais e atribuindo culturas, já que o custo para implantação pode ficar igual a da implantação do milho somente.

    Pergunto:

    Qual o prejuízo ao capim após aplicações de herbicidas e fungicidas sobre o milho cedo e/ou safrinha?

    Abraço e parabéns!

  5. Hugo Peron disse:

    Qual o título do trabalho para obter a versão completa?
    Obrigado

  6. Fernando Penteado Cardoso disse:

    Prezado Hugo Jayme M.C.Peron
    Os dados básicos estão no relatório publicado na seção Dicas de Sucesso. Se tiver alguma pergunta específica terei prazer em atende-lo. Abraço.

  7. Fernando Penteado Cardoso disse:

    Prezado Eugenio Dill
    Os herbicidas aplicados retardam o capim semeado junto com o milho reduzindo a concorrência. A gramínea se recupera bem quando o milho começa a secar e deixa entrar luz. Sempre às ordens. Abraço.

plugins premium WordPress