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Foi lançado oficialmente o Observatório Gaúcho da Carne

Gestado desde a última Expointer, em agosto do ano passado, foi lançado oficialmente, nesta quinta-feira, o Observatório Gaúcho da Carne. O portal de dados sobre a pecuária de corte no Estado (observatoriogauchodacarne.com.br), que reúne as informações públicas sobre os elos da cadeia produtiva, é visto por entidades e governo como uma forma de facilitar o diálogo entre produtores e indústria. A expectativa é de que seja o primeiro passo para a criação, no futuro, de uma agência ou instituto que promova a carne bovina do Rio Grande do Sul.

Na prática, o observatório é um site que classifica e expõe, de maneira intuitiva, diversos dados públicos sobre a bovinocultura de corte. Segundo a veterinária Andréa Veríssimo, coordenadora do projeto, já foram inseridas 883 milhões de informações coletadas por outras entidades, principalmente a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi).

A ferramenta permite fazer cruzamentos de dados como exportação e importação, nascimentos e abates, tipo de corte, entre outros; gerar tabelas e gráWcos; e comparar a situação do Rio Grande do Sul em relação a outros estados e países. A série começa em 2010, quando os arquivos da Seapi foram digitalizados.

A inspiração para o projeto veio de observatórios semelhantes, como o Milk e Market Observatory, da União Europeia. “Quando passaram a ter acesso aos dados de maneira transparente, a comunicação entre o setor melhorou muito. A transparência gera conWança”, argumenta Andréa. Uma pesquisa inicial, com 350 entrevistados entre entidades e pesquisadores, determinou quais seriam as informações consideradas mais importantes pelo setor.

Toda a estruturação do observatório até aqui foi bancada pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do estado (Fundesa). Os custos com a manutenção e expansão do portal serão divididos entre as entidades do setor, segundo Andréa. “Entendemos que deveríamos dar uma parada e fazer um conserto, criar sinergias e condições de um trabalho efetivo que valorize produtores, indústrias e chegue à sociedade”, comenta o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.

Fonte: Jornal do Comércio, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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