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FIT trabalha em tecnologia que ‘mede’ maciez da carne

A startup Fine Instrument Technology (FIT), que fornece soluções de ressonância magnética para a agroindústria, planeja lançar em breve uma rodada de investimentos para levantar recursos que ela pretende usar para desenvolver um equipamento capaz de avaliar a maciez da carne bovina em poucos segundos. A companhia pretende obter R$ 1 milhão na operação.

A agtech já estruturou a rodada, da qual devem participar a empresa de investimentos NT Agro e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por meio do PIPE Invest. No programa, a instituição aporta o mesmo valor que a startup conseguir levantar com outros investidores.

A FIT já fez a validação do uso de ressonância magnética para mensurar o teor de gordura, proteína e outros componentes de proteína animal, e agora parte para a avaliação da suculência e da maciez do produto. A startup adaptou o SpecFit, tecnologia da empresa que já é aplicada na análise de grãos, reduzindo de 24 horas para 30 segundos o tempo da análise. Além disso, será possível avaliar toda a peça de carne, e não apenas amostras, como ocorre no método tradicional. 

Silvia Azevedo, CEO da FIT, diz que o próximo passo no desenvolvimento é integrar o produto a uma esteira e usar inteligência artificial para reduzir o tempo de avaliação para 2 ou 3 segundos. Com isso, será possível inserir a tecnologia no processo dos frigoríficos. “Entregaremos um produto no conceito de indústria 4.0, que possibilite uma rápida tomada de decisão”, afirma. 

Além de comparar os resultados do sistema com inteligência artificial com os do método convencional, a FIT vai usar as avaliações feitas por pessoas – que atribuirão notas à maciez e à suculência da carne – para garantir que o algoritmo seja o mais preciso possível.

Frigoríficos, açougues e boutiques de carne fazem parte do mercado potencial para a solução, segundo a empresa, que, em levantamento, identificou que há 4.850 frigoríficos, 81 mil supermercados e 50 mil açougues e boutiques de carne no país. O projeto deve ser concluído em 12 meses. 

Fonte: Valor Econômico.

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