Principais indicadores do mercado do boi –10-01-2018
10 de janeiro de 2018
Descrédito após a Carne Fraca ameaça frigoríficos neste ano
10 de janeiro de 2018

Fiscais implicados na Operação Carne Fraca voltam a trabalhar

Quase dez meses após a Operação Carne Fraca ter sido deflagrada pela Polícia Federal, chamando a atenção do mundo para irregularidades que arranharam a imagem do Serviço de Inspeção Federal, o Ministério da Agricultura não concluiu as investigações administrativas dos casos dos 33 servidores público implicados na operação.

Os profissionais envolvidos na Carne Faca chegaram a ser afastados por até 120 dias, mas ainda recebem salários de até R$ 21 mil e só perderam postos de chefia ou gratificações por função de confiança. Alguns já voltaram a trabalhar, à medida em que foram vencendo os prazos de afastamento.

Desde agosto, nove servidores voltaram a trabalhar e o restante começou a retornar a partir de outubro. Como prevê a Lei 8.112/1990, servidores públicos só podem perder o emprego se condenados em processo disciplinar administrativo a ser conduzido internamente pelo órgão ao qual está vinculado. E o afastamento só pode durar 120 dias.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, nenhum fiscal agropecuário federal implicado na Carne Fraca foi exonerado até agora. Os processos administrativos, que precisam apontar se esses servidores perderão seus cargos de funcionário público ou serão multados, vêm andando lentamente em razão das investigações no âmbito penal, disse ele.

Conforme levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), 10 servidores ainda estão presos (entre auditores e agentes de inspeção). Dos 23 restantes, que foram conduzidos a depor ou chegaram a ser presos, 22 já foram soltos e respondem em liberdade.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress