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28 de junho de 2011

FGV: crescimento da classe C segue firme em 2011

O crescimento da classe C observado nos últimos anos no Brasil se mantém firme nos primeiros meses de 2011. Estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que 3,7 milhões de pessoas entraram nesse grupo -cuja renda domiciliar vai de R$ 1.200 a R$ 5.174- entre maio de 2010 e maio deste ano.

O crescimento da classe C observado nos últimos anos no Brasil se mantém firme nos primeiros meses de 2011.

Estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que 3,7 milhões de pessoas entraram nesse grupo -cuja renda domiciliar vai de R$ 1.200 a R$ 5.174- entre maio de 2010 e maio deste ano.

Esse crescimento ocorreu devido à saída de 1,8 milhão de brasileiros das classes D e E (renda de até R$ 1.200) e à queda de 3,4 milhões de pessoas das classes A e B (renda acima de R$ 5.174).

O economista Marcelo Neri, autor do estudo, diz que a população da faixa de maior renda varia mais e havia crescido muito no ano anterior, o que poderia explicar a redução nos últimos 12 meses. Ele não considera que a contração recente das classes A e B indique um reversão da melhora de renda no país.

Neri observa que nem mesmo o aumento da inflação está afetando a redução da pobreza e prevê que o processo continuará firme ao longo do ano devido ao mercado de trabalho aquecido.

“Como é uma inflação de salário, o salário está indo na frente e o trabalhador não sentiu ainda”, disse.

A pesquisa aponta ainda que o crescimento econômico tem beneficiado mais a população no Brasil do que em outros países. Enquanto a desigualdade caiu aqui, ela tem crescido nos demais Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul).

A reportagem é de Mariana Screiber, para o jornal Folha de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Evándro d. Sàmtos. disse:

    Vejo com muito bons olhos o fato das classes C,D e E,mas também preocupa a queda das classes A e B.

    Se existe melhor distribuição de renda para as classes C,D e E,os profissionais das classes A e B estão,cada vez,mais sendo nivelados por baixo.Ou seja,as empresas estão fazendo a socialização da renda ofendendo o bolso daqueles que fazem parte das classes A e B.

    Isso faz parte da GOVERNANÇA CORPORATIVA,onde “QUEM TEM TIRA E QUEM NÃO TEM PÕE”.

    Os profissionais de um maior nível estão patrocinando a distribuição de renda,tão aclamada e necessária,mas infelizmente INJUSTA.

    Não entendo porque em nossa cultura,sempre um tem que ser escada de outro.

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.

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