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FGV: alimentos continuarão pressionando inflação

Para o economista, a inflação voltou a ser prioridade para a equipe econômica do governo, em detrimento da preocupação com o aquecimento da atividade produtiva. Por isso, aposta que a Selic não será reduzida na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O grupo Alimentação deve continuar influenciando a alta da inflação esperada para os próximos meses deste ano, segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Salomão Quadros. Ele argumenta que altas registradas no atacado são aguardadas para o varejo.

O economista aposta em alta da inflação de todo o grupo alimentação no varejo, captada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IGP-DI), de pelo menos 1% em outubro. “Vamos acabar de absorver o choque agrícola nos próximos meses. Para no início do ano que vem ver a inflação recuar, porque vai vigorar a desoneração da energia elétrica. É uma desoneração grande para um item que tem peso grande no índice. Em contrapartida, a economia vai crescer. A tendência é de elevação de preços. Em que intensidade, ainda teremos que observar”, disse Quadros.

Para o economista, a inflação voltou a ser prioridade para a equipe econômica do governo, em detrimento da preocupação com o aquecimento da atividade produtiva. Por isso, aposta que a Selic não será reduzida na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Fonte: Agencia Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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