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Federação Rural do Uruguai quer que preço do gado seja fixado até a terceira balança

A Federação Rural (FR) do Uruguai, encabeçada pelo seu presidente, Carlos María Uriarte, vem solicitando desde 2013 a mudança na comercialização de gados para abate, buscando fixar um preço até a terceira balança da indústria frigorífica (carcaça antes da toalete). Em março desse ano, o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre, disse que não é partidário de fazer isso, porque significaria intervir no mercado.

A FR pediu a Aguerre que reconsidere o pagamento das carcaças até a terceira balança. “Nós cremos, ao contrário, que isso não é intervir no mercado, mas sim, tratar de somar transparência. O que ocorre além da terceira balança é uma operação industrial onde o produtor não intervém”, explicou Uriarte. “Não falamos de fixar preço, mas sim, de considerar os quilos que possam ser pesados até a terceira balança. Depois, cada indústria destina esse animal de acordo com o negócio que tenha, porque alguns podem estar vendendo o mesmo animal a duas indústrias com o mesmo preço, mas as duas aplicam dressing (limpeza) diferente e o que termina recebendo o produtor é algo distinto”.

Uriarte disse que esse tema provoca fortes reclamações por parte dos produtores uruguaios e, por isso, a FR pretende retomar sua solicitação para que essa alteração seja feita.

Fonte: El Observador, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.

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9 Comments

  1. Vicente Matas disse:

    Correto o argumento do presidente da FR, Sr. Uriarte, a toalete alem de ser orientação do frigorifico depende da interpretação do funcionario que realiza.

  2. Marcos Phillipe cruvinel goulart disse:

    Sou egresso do ramo de frigorífico. Conheço o funcionamento de perto. O foco do problema não é onde posicionar a balança e sim o que tá dentro de seu mecanismo desde o modulo de peso até o computador. A FAEG em Goiás acredita que seu sistema de pesagem juntamente com a balança dos frigoríficos são invioláveis. Contudo, a respeito do debate, já me posicionei em reuniões de sindicatos e em comentários aqui, outrora, de que o lugar correto de pesagem seria após desfola no rolete, sem tirar sequer o rabo. Se o caminhoneiro dirigir mal e machucar o gado quem paga a conta é o produtor, no sistema atual. Quanto a outra problemática citada fica para os órgãos públicos a competência concernente a questão.

  3. Sergio Benoni Sandri disse:

    Sensacional essa balança antes da limpeza
    Acho muito difícil os frigoríficos brasileiros aceitarem, mas com certeza seria uma maneira justa, e terminaria esse conflito, onde sempre o produtor acaba perdendo.

  4. Raynner disse:

    É uma questão muito delicada. Carcaças com presença de abcessos, hematomas e “vacinas” causadas por procedimentos sanitarios e manejos inadequados por parte dos produtores geram descarte dos locais alterados. Neste caso, o frigorífico teria que pagar valor do corte sadio ou reduzir o valor de compra dos animais com margem de segurança com base na incedencia de ocorrencia o que, no meu ponto de vista, prejudicaria produtores que se preocupam com essa questâo e possuem gados com menor incidencia das patologias.

  5. pedro correia furtado disse:

    Estou muito feliz do aprendizado para o futuro pecuarista quero muito aprender tenho um frigorifico que ter novas ferramentas para o seu desenvolvimento estou na provincia do Kunene -Angola, e estou interessado em fazer parceria com os mais avançado na matéria.
    Muito obrigado
    Pedro Furtado

    • Aleri João Panazzolo disse:

      Pedro
      Boa noite.
      Que beleza de Interesse.
      Parabéns, A pecuária de Corte é e será por muito tempo o melhor negócio do mundo.
      Precisamos conhecimento antes do investimento.
      Ok?
      Vamos pensar em matemática é unidades de medidas internacionais.
      Muitos não estudaram, não conhecem e ficam pérfidos nos sentimentos.
      Muitos espertos aproveitam e festejam as ganhas.
      Outros ingênuos lamentam e choram.
      Tarde de mais.
      Pra você não participar do time dos chorões.

      Vamos juntos.
      Três unidades precisamos conhecer bem.
      1. Peso em Kg.
      deixe arrobá pra quem quiser e puder.
      2. Dinheiro no Brasil em Reais R $.
      3. Tempo em hr, dia, mês e ano.

      Outra prática importante;
      Compre e pague å vista.
      Se não tiver dinheiro, fique quieto.
      Venda å vista.

      Boi no sistema PPC.
      Pesa
      Paga
      Carrega.
      Mande depositar na conta depois carrega.
      Ok?

      Assim você estará tranquilo.
      Sempre.

      Criar bem é um excelente negócio.
      Faça de tudo para criar um sistema de Faturamento Mensal.

      Outra regra básica.

      Defina bem quanto vc precisa ou quer faturar por mês?

      Organiza teu projeto pra isso.

      Terminação ou Engorda.
      No mínimo 25 cab/ mês.
      Faturamento Bruto mensal de
      R $ 50.000,00
      R $ 300.000,00/ano.
      Negócio Mto pequeno, mas para início é uma boa escola.
      Área de terra mecanizavel 30 há.
      Mecanização Agrícola e Pecuária
      Instalações adequadas.
      serviço para duas pessoas.

      até chegar 25 cab/ sem
      100 cab/ mês, 1.200/ano.
      Fat anual de 3 milhões.
      Negócio médio.

      Regras economicas;
      Fat Bruto 100%
      Nutrição Animal (agricultura) 50%
      Custos Operacionais 20%
      Margem Operacional 30%.

      Toda a alimentação produzida na propriedade.

      Outra lei.

      1 novilho de 400 Kg
      Consome diariamente o equivalente a
      1 kg de adubo químico /dia.
      Que produz entre 8 e 10 kg de matéria seca de vegetal de Alta Qualidade.
      Alimento do boi.

      O esterco do boi paga o adubo.

      Então? ??

      Agora continua o raciocínio e
      vamos em frente.

      Terra tem a vontade.
      Máquinas e equipamentos
      sobrando.
      Insumos é só escolher.

      O mais difícil é achar quem trabalha.
      Também não é problema.
      Mão de obra bem paga
      aparece em quantia.

      Como fazer deixa conosco.

      Vem pro Rio Grande.
      E o melhor lugar do Brasil pra Criar Boi.
      Temos o ANGUS.
      Que é muito dócil.
      Clima muito favorável.

      Precisando de boi todos os frigoríficos.
      Estão todos de vagar.
      Querendo matar mais.
      E o povo querendo fazer churrasco.
      Agora há pouco fechei minha casa de Carnes.
      Foi corrido hoje.
      Vendemos.muita Carne.

      Durante a semana girei pelos campos do rio grande na volta dos bois.
      Estao se levantando muitos grandes projetos de produção e Comercialização.
      Produtor Consumidor.

      Não fique na poeira.

      Ao seu dispor.

      Aleri João Panazzolo
      Eng. Agrícola.
      Orientador Técnico e Econômico
      Para Produção e Comercialização de Bovinos de Corte com Tecnologia para Alta Qualidade de CARNE e COURO.

  6. Marcos A. Campiolo disse:

    É muito justo, este sistema, muito justo (mas lembre- se que estamos no Brasil).
    Se o frigorifico quer fazer uma toilete maior, o resultado so interfere e interessa a ele mesmo. Pois não interessa ao produtor o que o frigorifico fará com estas aparas, já que esta pago ao produtor.
    Duvido que isto passe no nosso País, o JBS nao deixaria. Ainda mais se o de Cuiaba-MT reabrir.

  7. Aleri João Panazzolo disse:

    Olá pessoal
    do boi e boiada.

    Vamos agir como gente grande.

    Vamos deixar a desconfiança de lado.
    Vamos cultivar a confiança
    Chega de brigas e comentários hostis.

    Não vender se não for à vista.
    E pronto.
    ou vc está pronto antes que o boi.
    Não se permita chegar a essa situação
    Querido Amigo.
    Então seja a última vez. Ok?

    Vamos vender só å vista com o peso da balança da fazenda.

    Tu ainda não conhece teu boi ?
    Chama quem te ensine.

    O comprador do frigorifico conhece bem .
    Pede uma vizita antecipada e já informe o número da sua conta para voltar com o caminhão.

    E feito o negócio.

    Pede como o frigorifico vende adiante.

    Eu compro do frigorifico.
    Gosto de pagar a vista.
    Sou bom pagador,
    Ele me davá sete dias agora quinze.
    A última coisa que faço é não pagar o meu parceiro, fornecedor.
    Me cobrá bem
    A carne é ótima

    Não é a mais cara da praça
    E a melhor com certeza.
    Digo o que ouço dos meus queridos clientes.

    A manhã até meio dia.vamos limpar a câmara fria.

    Quem chegar por último.
    Não pode escolher muito.
    Mas leva carne de Novilho Angus.
    Não tem carne ruim.
    Todos voltarão semana que vem.

    O meu querido frigorifico vai matar na segunda em diante.

    Alguém vai fornecer boi.
    E só negociar.

    Logo estarei comprando a vista do meu fornecedor que vai entregar semanalmente.

    Ele gostou da minha orientação.

    O frigorifico vai fazer o serviço.
    Nem vai mais precisar comprar boi.
    só fazer o que sabe bem.

    A balança não mente.
    e pronto.

    Ela engana talvez.
    Quem a pessoa quer.

    Que tal?

  8. Jose Ricardo S Rezende disse:

    Há dois aspectos bem distintos neste debate. Toalete para remoção de hematomas / abscessos e toalete para atender exigência de comprador específico. O problema é que parte dos hematomas / abscessos ocorre na fazenda e no embarque parte no transporte. E o transporte é responsabilidade do frigorífico. E atualmente todo o ônus da limpeza destes hematomas e abscessos é suportado exclusivamente pelo produtor. E o atendimento de exigências especiais de toalete de um comprador específico é claramente assunto exclusivo do frigorífico. O produtor não sabe a qual comprador final se destinam seus animais. Só quem sabe as vezes sabe é o frigorífico. E nestas condições não é justo que uma quebra maior que a quebra da toalete padrão seja repassada ao produtor. Onde cortar o pescoço por exemplo?Quanto tirar de gordura? Acho que a proposta da Federação Uruguaia é justa e representa um grande avanço para a cadeia, ainda que sua aceitação pelos frigoríficos não seja tarefa fácil. Já nos aqui no Brasil ainda estamos muito longe deste debate, sonhando ainda com a introdução nos frigoríficos de balanças oficiais, taradas, lacradas e gerenciadas pelo serviço de inspeção, como as existentes no Uruguai.

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