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FAO prevê preços agrícolas em patamares mais baixos na próxima década

A queda dos preços das principais culturas agrícolas deve persistir nos próximos dois anos até que as cotações se estabilizem em patamares superiores ao período anterior ao ano de 2008, mas muito abaixo dos picos registrados recentemente, informa a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), citando relatório conjunto da agência com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com a FAO e a OCDE, a demanda por produtos agrícolas deve se manter firme nos próximos anos — porém, com taxas de crescimento mais modestas do que as vistas na década passada. Até 2023, os cereais devem persistir como o cerne da alimentação humana, mas proteínas, gorduras e açúcar devem ganhar espaço em muitas partes do globo, como um reflexo do crescimento de renda e do aumento da urbanização.

No relatório conjunto, denominado “OECD-FAO Agricultural Outlook 2014-2023“, as das instituições argumentam que o crescimento da população global exigirá uma aumento “substancial” da produção global. Na avaliação do relatório, Ásia e América Latina representarão mais de 75% do crescimento agrícola necessário até 2023.

O relatório prevê que a produção global de cereais crescerá 15% até 2023, na comparação com 2013. De acordo com FAO e OCDE, o incremento mais rápido esperado para a próxima década é o da produção global de oleaginosas, que deve crescer 26%.

De acordo com o relatório, o crescimento da produção de grãos forrageiros e oleaginosas serão impulsionadas pela “forte” demanda por biocombustíveis, notadamente em países desenvolvidos. Nos países emergentes, o demanda por alimentação é que vai puxar a produção.

Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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